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Sucesso de público, encerrou no domingo (08) o XII Ciclo de Palestras Espíritas promovido pelo Grupo Espírita Batuíra.

Foram treze palestras ao longo de uma semana, sendo uma na Unidade Assistencial D. Aninha, em Vila Brasilândia e as demais na Unidade Doutrinária Spartaco Guilardi, no auditório da Caiubi. O tema geral do XII Ciclo de Palestras Espíritas é o livro: “A Gênese” – 150 Anos.

As palestras do dia 02 de abril, dia de nascimento de Francisco Cândido Xavier, foram em homenagem à sua memória.

XII Feira do Livro Espírita

Paralelamente ao XII Ciclo de Palestras Espíritas tivemos a XII Feira do Livro Espírita, este ano com muitas novidades, uma rica oportunidade para os frequentadores do GEB atualizar sua biblioteca.

Ampla divulgação

Este ano tivemos uma inovação. Além da divulgação pelos nossos meios de comunicação, as palestras foram transmitidas em tempo real, ao vivo,em um pool bandeirantes de Web rádios espíritas comandado pela Web Rádio Portal de Luz de Dourados de Mato Grosso do Sul (MS), coordenada por Luiz Domingues.

A rede é composta pelas Web Rádio Doutrina do Rio de Janeiro (RJ); Web Rádio San Francisco de Tobias Barreto, Sergipe (SE): Web Rádio da Rede Amigo Espírita de Auriflama, São Paulo (SP); Web Rádio Sementes de Amor de Campo Grande (MS); Web Rádio Cidade de Teófilo Otoni de Minas Gerais (MG); Web Rádio Espaço Espírita de Barra Velha de Santa Catarina (SC).

O som das palestras colocado na rede de computadores pode ser captado em todo o mundo, via internet.

Público

A presença de público no XII Ciclo das Palestras foi maciça e demonstrou o acerto da realização deste evento pelo GEB, cumprindo o seu papel de polo irradiador da Doutrina Espírita em São Paulo.

Retrospectiva: de quarta-feira ao último final de semana.

Domingo, dia 8, 10 horas - Encerramento

A cura pela ação magnética espiritual foi a palestra de João Lourenço Navajas, encerrando o Ciclo promovido pelo GEB.

Sob a batuta da maestrina Eliana Galassi, o Coral Interlúdio fechou com chave de ouro o XII Ciclo de Palestras Espíritas.

Sábado, 18 horas

Os tempos são chegados foi o tema de Fábio Dionisi na tarde de sábado.

Elias Soneto e Tufi Jubran                              Fábio Dionisi                                        Autografando sua obra.

Sexta-Feira, 14 horas

A Visão de Deus, tema reflexivo e que entusiasmou os presentes, foi feito pela Maria Ângela Rímoli Costi.

Val, Efigênia, Maria Ângela, Marcia e Maria Luiza foram prestigiar a palestra da psicóloga e ex-orientadora fraterna do GEB.

Quinta-Feira, 20 horas

Claudio, Moema, Rosely, o palestrante Mario Mass, Maria Angela e Sylvana na reunião de quinta-feira à noite.

A platéia aplaudiu a palestra sobre mediunidade, equilíbrio e evolução feita pelo psicólogo Mario Mass.

Quinta-Feira, 18 horas.

É possível prever o futuro? Francisco Gabilan trouxe reflexão importante sobre a questão proposta. 

Marina, Fabiana e Hermes voluntários da Fluidoterapia da quinta-feira.             Francisco Gabilan.

Quarta-Feira, 20 horas

A transmissão do pensamento à luz da física quântica foi um tema que arrancou aplausos da platéia.

Quarta-Feira, às 14h30.

O geólogo Wladisney Lopes deu uma verdadeira aula sobre Allan Kardec e o caráter da reveleção espírita.

Wladisney ladeado por Geraldo, Chistiane e Rosely na quarta-feira à tarde dentro do XII Ciclo de Palestras Espíritas.

A presença de frequentadores e público em geral foi um dos principais aspectos positivos do XII Ciclo de Palestras do GEB.

• Fotos: Ruy Gatto

Suely lembrou que, como espíritas, temos mais consciência que outros irmãos cristãos, que ainda acreditam em uma única existência, e portanto, não sabem que nascemos para evoluir. O Espiritismo, explicou ela, nos leva a pensar grande, a pensar que estamos aqui por um projeto, e que cada existência é importante no conjunto.

- Temos que ler e estudar mais, porque o conhecimento nos dá uma visão feliz do universo, nos damos conta de que somos cidadãos do universo.

Gota e o oceano

A palestrante citou a pergunta 621 de O Livro dos Espíritos:Q. 621:  Onde está escrita a lei de Deus. EV: “Na consciência.”

E complementou afirmando que a nossa consciência é a base do espírito imortal, porque nela está o arquivo da nossa vida pregressa.

Suely citou o pensador indiano Rumi, autor da frase "Você não é uma gota no oceano. Você é um oceano inteiro numa gota”, para explicar nossa relação com Deus:

- Podemos dizer que somos gotas, e o oceano é Deus. Então o oceano está contido em nós, as gotas, tanto quanto nós estamos contidos no oceano. Portanto, Deus está em nós quando estamos em Deus.

Na ocasião, Suely Caldas Schubert deu entrevista especial para Batuíra Jornal. Acompanhe.

BJ: Como a senhora tomou consciência da sua mediunidade? Quantos anos a senhora tinha?

SCS: Tomei conhecimento da minha mediunidade aos poucos. Eu comecei a trabalhar na área com 16 anos, quando comecei a aplicar passe. Comecei aplicando passe. Naquela época não havia, como hoje, grupos de estudos da mediunidade. Eu tinha grupo de estudos porque, sendo de família espírita, o meu pai tinha uma biblioteca muito vasta e eu li muito sobre isso. De maneira que quando eu comecei, eu já tinha uma base pelo menos de conhecimento.

BJ: Qual o significado da mediunidade na sua vida?

SCS: A mediunidade significa pra mim um instrumento de trabalho. Eu escrevi um livro que eu coloquei o título “Mediunidade, caminho para ser feliz”. No trabalho mediúnico, no trabalho de doação às pessoas, a pessoa vai conseguir uma alegria, uma felicidade, que a gente não consegue traduzir. Agora, é imprescindível estudar, participar. Não é assim ‘ah, porque eu tô vendo espírito’ e já pensa que tem condições para frequentar um grupo mediúnico. Tudo isso precisa ser feito em etapas apropriadas para conhecimento.

BJ: É uma prova ou uma expiação?

SCS: Nem uma, nem outra. Eu tenho procurado desconstruir essa ideia de mediunidade como prova. Não é a real. Quando uma pessoa ao participar da mediunidade, trabalhando, se ela tem algum tipo de sofrimento, esse sofrimento faz parte da vida dela. Não é por causa da mediunidade. Ela tem uma vida de provações ou uma vida de expiações. Nesse caso, a mediunidade está inserida nesse contexto. Portanto, não é a mediunidade que faz, é a vida da pessoa, o contexto da vida da pessoa. E com isso ela pode, no trabalho mediúnico melhorar. Melhorar essa situação de sofrimento. Ela abre caminho para melhorar.

BJ: Kardec diz em O Livro dos Médiuns que somos todos médiuns. Como devemos entender essa informação?

SCS: Todos somos médiuns no sentido de que captamos energias, emitimos energias, captamos pensamentos e emitimos pensamentos. Nesse sentido nós somos médiuns, não conscientes disso. No momento, em que a pessoa começa a ter consciência disso, que está captando pensamento, que está tendo a possibilidade de ouvir, de ver espíritos, ela pode estar tendo um indício da mediunidade. A mediunidade está desabrochando, mas aí vem um grande problema. Pode ser também que aí comece um processo obsessivo. É preciso procurar uma casa espírita e ali a pessoa vai expor a sua condição, e vai ser orientada. Porque cada caso é um caso. Dizer aqui que é sempre assim não seria correto. Nós temos que analisar o caso, a pessoa, a personalidade, a vida que ela tem, uma série de circunstâncias para ter uma noção. 

BJ: A mediunidade deu alegrias para a senhora?

SCS: Só alegria. Eu nunca tive nenhuma dor, nenhum sofrimento que eu atribuí à mediunidade. Pelo contrário, a mediunidade… eu não sei viver a minha vida sem o trabalho mediúnico. Mas acima de tudo está a doutrina. Eu não coloco a mediunidade acima da doutrina. Não! O Espiritismo, o Evangelho do Cristo à luz da Doutrina Espírita está em primeiro lugar na minha vida.

E ao término da entrevista, disse:

SCS: Fico muito feliz de estar aqui com vocês do Grupo Espírita Batuíra, desejando muita paz e muita luz para todos. Muito obrigada.

Ao final da palestra, Suely autografou suas obras no auditório do Grupo Espírita Batuíra.

• Texto e fotos de Simone Queiroz.
• Publicado no Batuíra Jornal nº 137

Os participantes do Encontro Anual da Terceira Idade na Região Lapa aplaudiram, com muito entusiasmo, a belíssima apresentação do Coral Interlúdio, sob a regência da maestrina Eliana Galassi.

Therezinha Oliveira colocou seus estudos doutrinários, conhecimentos e experiências à disposição de todos, escrevendo livros, organizando cursos, ministrando aulas, palestras, seminários, utilizando-se de todas as formas de expressão, inclusive a música e poesia disse Marinice Ishimaru, presidente do Centro Espírita Allan Kardec, de Campinas, onde ela trabalhou por muitos anos.

Therezinha foi uma das mais brilhantes divulgadoras da Doutrina Espírita, seja através da palavra ou por meio do livro.  Seus livros são lidos pela comunidade espírita com muito carinho e admiração pelo seu trabalho sério. Ela era muito amiga do Sr. Spartaco Ghilardi e de todos nós aqui do Grupo Espírita Batuíra, onde fez várias palestras, comentou Geraldo Ribeiro, presidente em exercício.

Tive o prazer este ano de recebe-la durante a Semana do Livro para uma palestra sobre Mediunidade no horário disponibilizado pelo COEEM – Centro de Orientação, Estudo e Educação Mediúnica, ocasião em que, com muita propriedade, ela nos ofereceu um COEEM intensivo em menos de uma hora, lembrou Claudio Luiz de Flório, seu coordenador e diretor financeiro do GEB.

O trabalho, o amor e a alegria de viver são valores que sempre colocou em seus livros e que expressam com muita fidelidade a sua forma de ser, como na poesia de Rabindranath Tagore que ela utilizou no capítulo “Trabalho, Lei da Vida”, na sua obra "Na Luz do Espiritismo":

“Eu dormia e sonhava que a vida era alegria. Acordei e vi que a vida era serviço. Serví e vi que o serviço era alegria”.

Therezinha Oliveira foi sepultada no Cemitério da Saudade, na cidade de Campinas (SP).

Durante a semana de 03 a 10 de abril último, o público frequentador da Unidade Doutrinária Spartaco Ghilardi, na Caiubi, pode vivenciar uma rica experiência de estudos e aprofundamento sobre o tema "Tríplice Aspecto da Doutrina Espírita", com palestras ricas em conhecimento, proporcionadas pelo elenco de palestrantes escolhidos para essa Semana Espírita.

O ciclo foi aberto no domingo dia 03, com a palestra doutora em filosofia, fundadora do Instituto Espírita de Estudos Filosóficos e autora do livro "Ser para conhecer...conhecer para Ser" Astrid Sayegh. Para iniciar a parte artística da programação da semana o Coral Interlúdio, do GEB, fez uma belíssima abertura musical.

Abaixo, a programação completa deste ciclo de palestras, muito aplaudido pelos frequentadores do Grupo Espírita Batuíra.

Tudo pronto na Unidade Dona Aninha, em Vila Brasilândia. Todo empenho foi feito para acolher 284 famílias no GEB.

Mesmo com as limitações momentâneas provocadas pelo Covid 19, a generosidade da Família Batuirense se diz “presente” ao atendimento de 284 famílias, reunindo 1.305 almas, que serão beneficiadas com alimentos, materiais de higiene, limpeza, segurança e muito amor, nesta nossa distribuição semestral de junho, quando homenageamos o nosso querido Dr Bezerra de Menezes, patrono desta Distribuição.

Serão doadas cestas com alimentos, produtos de higiene e cobertores. A distribuição será feita para famílias cadastradas, entre os dias 15 a 20 de junho, das 14 às 16 horas, por funcionários do GEB, sem a participação de voluntários, respeitando o isolamento social.

655 cobertores serão doados nos kits preparados para as famílias inscritas neste 56º Festival Dr. Bezerra de Menezes.

A Vila Brasilândia e seu entorno são regiões de extrema pobreza e uma das mais afetadas pela contaminação do Covid 19.

A 112ª Distribuição Semestral e o 56º Festival Dr. Adolfo Bezerra de Menezes foram ajustados às limitações da pandemia. 

Às cestas contendo  alimentos, cobertores, foram aduzidos também itens de higiene e máscaras de proteção, inclusive álcool em gel, como forma de auxílio na prevenção do corona vírus.

Neste momento tão delicado, o atendimento será feito  na portaria do GEB, com as cautelas sanitárias.  

 Rogamos a Jesus que continue a nos sustentar e nos fornecer a oportunidade de trabalhar servindo e servir trabalhando!

Douglas Musset Bellini, presidente do Conselho de Administração do GEB, expressou o seu agradecimento especial a todos os nossos funcionários pela doação de amor, esforço, dedicação e esmero para a realização desta Distribuição, que parecia, no momento da crise do Covid 19, inviável.

No entanto, afirmou  foi só possível viabilizar e realizar esta distribuição graças a perseverança e o talento de Luis Mello, diretor da Unidade Dona Aninha e sua valorosa equipe. Emocionado, revelou sua gratidão a todos os frequentadores, voluntários, diretores, conselheiros e amigos que atenderam o nosso chamado com as mais diversificadas doações para materializar esta maravilhosa Distribuição.

Tufi era advogado e atuou na política durante muitos anos, tendo sido vereador e prefeito da cidade de Assis (SP). Exerceu o mandato de deputado estadual e foi secretário de governo da cidade de São Paulo. Foi casado com Lucy e pai de Miguel e Gustavo e avô de netos.

Homem ponderado, analisava sempre cuidadosamente os fatos antes de se pronunciar. Quando as questões tendiam a caminhar para o impasse, sempre agia no sentido da conciliação dos assuntos.

Desde o ano 2000 era membro da diretoria executiva do GEB, respondendo pelo seu departamento jurídico.

Quando ocupou a pasta de secretário do município de São Paulo foi um dos articuladores para que a água encanada chegasse ao bairro da Vila Brasilândia, o que acabou beneficiando a Unidade Assistencial Dona Aninha, naquela região da capital paulista. 

Diretoria 2015: Tufi Jubran, sentado ao centro, com camisa branca, entre os diretores Geraldo Ribeiro e Ronaldo Lopes. 

Na área doutrinária, atuou no GEB como expositor da Doutrina Espírita. Foi um dos líderes da reunião mediúnica de segunda-feira e esclarecedor na equipe de voluntários do trabalho de desobsessão de sexta-feira.

Foi sepultado na cidade de Assis (SP), sua cidade natal.

• Fonte: GEB: 50 anos de Mais Luz, de Geraldo Ribeiro da Silva.

Caro Tufi,

Texto de Geraldo Ribeiro

 Estou aqui sentado, diante do computador, pensando em como escrever sobre você. E confesso que não está sendo uma tarefa fácil, pois só o conheço há pouco mais de duas décadas. Sobre seu passado anterior, só vim a me informar pesquisando na internet. Foi aí que me dei conta de que havia estado entre nós - diretores do GEB - uma pessoa que deixou uma história honrosa.

 No Grupo Espírita Batuíra, foram 21 anos orientando e resolvendo problemas jurídicos de interesse da Casa. Inicialmente, ocupou o cargo de 1º vogal e, mais tarde, o de diretor jurídico. Mas não se deteve somente nisso. Na área doutrinária, foi palestrante e colaborador ativo das reuniões mediúnicas. 

 Foi sempre fiel aos seus compromissos. Quando não comparecia, acendia um sinal vermelho em nossa mente e nos perguntávamos sobre o que lhe teria acontecido, se não era um desses problemas comuns a qualquer cidadão. Vínhamos a saber, mais tarde, que você estava internado no Hospital Sírio-Libanês ou no Nove de Julho. Isso porque, nos últimos 10 anos, sua saúde vinha declinando.

 Você sempre dizia que iria viver muitos anos. Mas sabemos que os desígnios de Deus são superiores aos nossos. Ele nos chama quando entende que é chegada a nossa hora. A sua havia chegado! Você já havia cumprido uma lista muito grande de serviços prestados à população de Assis, à cidade e ao Estado de São Paulo e, depois, ao Grupo Espírita Batuíra.

 Por onde passou, deixou sua marca de luta e de dedicação. Sabíamos que você era natural da cidade de Assis, em São Paulo. Sabíamos também que você fora vereador e prefeito daquela cidade. Depois deputado estadual e, finalmente, secretário de negócios extraordinários no governo municipal de São Paulo.

 O que não sabíamos é que você era conhecido em sua cidade natal como o “Prefeito Educação”, pelo seu empenho em erradicar o analfabetismo no município, criando escolas e oferecendo oportunidades aos adultos de frequentar cursos de alfabetização. Além disso, investiu fortemente na ampliação da rede de água e de esgoto da sua cidade. Li que você declarava abertamente que o “Prefeito não é de ninguém: é de todos, é da coletividade”.

 Pelo seu modo de agir, bom senso e responsabilidade na administração dos recursos públicos, foi admirado por muitos políticos, independentemente de suas ideologias partidárias.

 Nesse tempo em que serviu ao Grupo Espírita Batuíra, você nunca foi de se colocar à frente dos holofotes. Preferiu conviver com os diretores do GEB e amigos de forma humilde, discreta e respeitosa; não olhava de cima para baixo nem se mostrava superior a ninguém. Preferiu a modéstia e a simplicidade, virtudes que poucos possuem.

 Escolheu a data de 22 de dezembro de 1933 para vir à Terra. Era descendente de família libanesa. Porém, quis ser brasileiro, nas cores verde e amarela. Partiu para a pátria espiritual no dia 10 de julho de 2021, aos 87 anos de idade. Desencarnou em casa, sozinho, em silêncio, tendo ao seu lado seus guias e protetores espirituais, sob o doce olhar de Jesus.

 Sua esposa, Lucy, que já se encontrava no mundo espiritual, está exultante por você estar retornando ao seu convívio. Seus filhos, Miguel e Gustavo, e mais as netas, estão saudosos com sua partida, como todos nós, da família batuirense. Entretanto, sua memória continuará para sempre viva em nossos corações.

Tem o farol, em nossos mares, a função de emitir um facho de luz que guia a navegação das embarcações na escuridão da noite, as protegendo contra eventuais obstáculos, os rochedos e as pedras, assegurando ao navegante um velejar seguro.

A inspiração para adotar este código visual veio da constatação de que a nossa Unidade se encontra no ponto mais alto da Vila Brasilândia. Conta-nos Luiz Mello, diretor da unidade, que o Sr. Spartaco Guilardi sempre se referia a ela como um farol que clareia, ilumina e acolhe toda a Brasilândia e seu entorno. Batuíra, de modo igual, nos ensina, simbolicamente, que as pedras haverão de se juntar. E no Evangelho de Jesus há a lição das pedras do caminho, que são as dificuldades de nossa vida.

Assim nasceu a inspiração de se usar este signo como uma metáfora: a nossa Unidade da Vila Brasilândia, por suas várias atividades, ilumina, com seu facho de luz, o caminhar das pessoas para uma vida melhor.

Como unidade assistencial combatemos a fome e a miséria. Fornecemos alimentos e roupas. Alimentos garantem a vida das pessoas e as roupas, não só protegem do frio e proporcionam conforto, como dá, igualmente, dignidade ao ser humano ao se apresentar.

Os vários cursos profissionalizantes que promovemos aos assistidos representam um novo degrau para alavancar uma profissão, os encaminhando para uma ocupação, um emprego, que significa ajudar suas famílias alcançar melhor renda, que por vezes é até inexistente.

Proporcionamos, também, o alimento da alma, que fortalecem os vínculos entre as pessoas e seus familiares... somos um verdadeiro farol a clarear caminhos, de forma a evitar tropeços nas pedras... com nosso trabalho, há 50 anos procuramos melhorar e iluminar vidas...

A produção visual do novo logotipo é de autoria de José Fernando Andrade, a quem agradecemos, de coração.

Os workshops foram realizados nos dois últimos sábados de dezembro último, com o intuito de oferecer aos alunos uma perspectiva mais prática de uma entrevista de emprego.

Flavio Della Torre, voluntário da informática e um dos organizadores do projeto, conta que a ideia surgiu de uma conversa que ele teve com um seu cliente, em uma reunião: “Ele me disse que tinha dificuldade de entrevistar jovens para qualquer vaga na empresa. Pontuou algumas coisas, como a falta de postura e até uma linguagem correta por parte dos entrevistados, mostrando despreparo, não só com a formação, mas com a educação”.

Dicas de comportamento

O primeiro workshop foi ministrado pela psicóloga especializada em Recursos Humanos, Ana Paula Moreira, que trabalha em uma das maiores empresas de varejo do país. A profissional trouxe dicas de comportamento diante das dinâmicas propostas nos processos seletivos de uma forma bastante prática, simulando algumas entrevistas e testes e orientando a postura e a segurança que o jovem deve ter durante todas as etapas do processo.

Na oportunidade, os alunos passaram por uma dinâmica de grupo, fizeram uma redação, preencheram uma ficha cadastral e, aqueles que se voluntariaram, participaram de uma simulação de entrevista de emprego. Todas as etapas foram acompanhadas de feedback e orientação.

“A simulação das etapas tem o objetivo de apresentar aos jovens situações reais que eles enfrentarão na busca por uma oportunidade no mercado de trabalho. O espaço propicia a vivência das situações, o esclarecimento de dúvidas e a orientação”, explicou Ana Paula, que percebeu a atenção, interesse e dedicação dos alunos durante o encontro.

Dicas de como se vestir

Alunos demonstraram vivo interesse.                                                                               As instrutoras. 

No sábado seguinte, o projeto Estilo Social ministrou o segundo workshop, cujo objetivo foi o de colaborar com a construção da imagem pessoal dos jovens, inclusive a orientação sobre a vestimenta adequada para uma entrevista de emprego, exigida pelo mercado de trabalho.

Simone Morillo, uma das voluntárias do projeto, esclareceu que o grupo é formado por profissionais da área de moda e estilo, que dão dicas sobre montagem do visual dos candidatos para entrevistas de emprego, a partir de peças de roupas e acessórios que lhes foram doados. No final do encontro, os jovens puderam levar essas roupas e acessórios para casa.

Simone conta que a equipe utiliza material da idealizadora do projeto, Helena Montanarini, que pesquisou por muitos anos os estilos de cada um. Segundo ela, as pessoas com a mesma característica têm muitos elementos em comum, seja na maneira de se vestir, interesses em música, artistas, leitura, dentre outros.

“Tivemos um resultado fantástico, com a participação de todos os jovens, que demonstraram muito interesse e absorveram todo conteúdo ensinado. Ficamos muito felizes com o resultado”, avaliou Simone.

Superando as expectativas

Sylvia Bruin, coordenadora dos cursos em Vila Brasilândia, comenta que as atividades superaram as suas expectativas. “Eu tinha certa preocupação em envolver também os meninos numa atividade como essa e me surpreendi, porque eles entraram na proposta, montaram seus visuais, assim como as meninas, e aproveitaram bastante! As voluntárias que desenvolveram as atividades também eram muito articuladas, simpáticas. Enfim, foi uma manhã muito produtiva!”

A iniciativa deu tão certo que se pretende planejar esses workshops ao final de cada turma de informática, abrindo-os para a participação dos alunos dos demais cursos profissionalizantes da casa, já que as dicas são úteis para todos que estão à procura do primeiro emprego, como explica Flavio Della Torre. “Vale ressaltar que durante o curso de informática os alunos preparam seus currículos e são orientados a cadastrá-los em alguns sites de empregos”, complementa.

• Texto: Talita Caetano - Fotos: Flávio Della Torre

A nova atividade pretende beneficiar a comunidade, primordialmente os integrantes da família assistida, creche e cursos, mas também a todos os frequentadores e moradores da região, a partir do fornecimento de medicações faltantes nos postos de saúde, além de cooperar com os outros trabalhos da área da saúde realizados na entidade, como o Ambulatório Médico Espírita (AME), Unidade de Terapia Espiritual (UTE), atendimento odontológico e creche.

Sandro Cardoso, voluntário desse departamento, explica que a perseverança foi a alavanca para a concretização desse ideal:

“Para a abertura do dispensário, foram dois anos e meio de trabalho de adequação do ambiente físico e reunião dos documentos para nos cadastrarmos junto ao Conselho Regional de Farmácia (CRF–SP) e cumprirmos com todas as determinações da Vigilância Sanitária (COVISA –SP).

De acordo com Cardoso, a legislação que rege o dispensário é exatamente a mesma utilizada para farmácias, mas, neste momento, não serão fornecidos medicamentos controlados em virtude de uma série de normas exigidas.

Qualidade de vida

“Hoje, sabemos do papel que as medicações trouxeram para a nossa qualidade de vida. Vivemos cada vez mais e com mais saúde e, ao oferecermos medicações à comunidade de Vila Brasilândia, estamos cumprindo mais um papel no atendimento dos nossos assistidos, permitindo que possam viver melhor, apesar das dificuldades que enfrentam”, pondera o voluntário.

O Dispensário de Medicamentos funcionará aos sábados, das 9 às 11 horas, contando com a participação das farmacêuticas responsáveis pelo trabalho Marina Ione Aniya e Luziete M. Dal Poggetto; a responsável pela organização e funcionamento é Lena O. Berezovsky.

“É importante que consigamos contatos na indústria farmacêutica para estabelecermos parcerias que nos forneçam as medicações. Além disso, precisamos e contamos muito com toda a comunidade batuirense, pois serão necessários voluntários para nos ajudar neste trabalho”, ressalta Cardoso.

• Texto: Talita Caetano

• Equipe de recepção da Unidade Assistencial Dona Aninha, em Vila Brasilândia, dá as boas-vindas aos alunos.

A visita dos alunos é uma experiência que já faz parte do calendário de atividades do Curso Básico, explica o coordenador Fernando Santin. “Normalmente, essa visita ocorre em um momento em que as classes já se encontram entrosadas. Além disso, é nesse instante que muitos ‘se encontram’, pois conseguem reconhecer a dimensão e a responsabilidade do GEB e também ver e sentir de perto os trabalhos da Casa. Por isso, considero que a visita funciona como um divisor de águas”, acrescenta Santin.

O organizador explica que a visita é previamente marcada no início do ano e, quando está se aproximando a data, os monitores do Curso Básico fazem a divulgação nas classes, convidam os alunos e parentes e informam o número aproximado de confirmações para que a equipe da recepção e do GEB possa organizar o trabalho. Depois, combinam o encontro e o transporte, podendo ser oferecida a van que sai da Unidade Caiubi.

“Neste dia, o encontro é uma verdadeira festa e vivemos um ambiente de bastante alegria”, comemora. Após a chegada e a prece inicial promovida pelos voluntários da Casa, os alunos do curso são divididos em grupos e percorrem os vários trabalhos da Unidade.

Experiência compartilhada

A cada ano a visita está cada vez mais organizada. O fato de existir uma equipe de recepção que faz a visita monitorada torna a experiência muito mais rica, já que são passados detalhes e transmitidas as experiências de trabalhar no local, provoca emoção e contagia as pessoas.

E o resultado não poderia ser outro.  Os alunos manifestam suas ótimas percepções e demonstram interesse em participar de alguma atividade, o que vai ao encontro do objetivo da visita guiada: Apresentar os trabalhos da Casa, dar oportunidade de trabalho para novos trabalhadores e fazer a ligação do conhecimento da doutrina espírita e sua prática.

“A visita é sempre tão boa que pretendemos organizar em aulas novas turmas para visitas, ao longo do ano, para aqueles que não puderam comparecer na data por algum motivo”, planeja Santin.

Texto: Talita Caetano.

Sem atividades presenciais para evitar focos de propagação do vírus, na Unidade Doutrinária, a imensa maioria dos trabalhos passou a ser feita de forma remota.

Grupos de estudo e palestras online preencheram a necessidade de nos mantermos em contato constante com os preceitos do Espiritismo e, assim, nos fortalecendo para os desafios que se apresentaram e ainda se apresentam.

Para o diretor da unidade, Geraldo Ribeiro, que é também 1º vice-presidente e diretor doutrinário do GEB, apesar de tudo, 2021 foi um ano de muitas realizações em nossa instituição.

– Os números mostram que não ficamos parados. Fomos capazes de nos reinventar. Inovamos! Por conta disso, e com o concurso da tecnologia, avançamos muito na disseminação dos conhecimentos espíritas, do Evangelho de Jesus e na prática da caridade.

É verdade que, para isso, tivemos que aprender novas ferramentas de trabalho, indispensáveis para avançar no tempo e alcançar um maior contingente de pessoas.

Mas esse esforço valeu a pena! A tecnologia nos ajudou a abrir a nossa mente e, dessa forma, divisar um novo horizonte: o horizonte de que tudo é possível àquele que ousa, tem vontade, fé no futuro, fé em Deus. Então vamos a um balanço do que foi realizado pelas frentes de trabalho ligadas à Unidade Doutrinária.

A tecnologia nos ajudou a abrir a nossa mente e, dessa forma, divisar um novo horizonte: o horizonte de que tudo é possível àquele que ousa, tem vontade, fé no futuro, fé em Deus.

Escola de Moral Cristã

Manteve aulas online conduzidas por 27 educadores a 65 crianças e adolescentes, aos sábados e domingos, além da unidade Dona Aninha, em Vila Brasilândia, aos domingos.  Pais, educadores e coordenadores das três equipes de trabalho reuniram-se também por plataforma digital em outubro, para avaliação do ano.

Mocidade Espírita Batuíra

Realizou virtualmente estudos no mesmo dia e horário dos presenciais de antes da quarentena (sábados, às 18h), com frequência média de 15 jovens por reunião.

Curso Básico de Espiritismo

Reuniu em três turmas 147 alunos e 33 monitores. A coordenação do curso utilizou a plataforma digital para realizar as aulas às quartas-feiras, nos períodos da tarde e da noite, e ainda aos sábados à tarde.

COEEM - Centro de Orientação, Estudo e Educação Mediúnica

Iniciou em março o segundo ano dos encontros com cerca de 100 participantes, 32 monitores e um coordenador-geral. As reuniões vêm sendo realizadas às quintas-feiras, nos períodos da tarde e da noite. Com a impossibilidade do encontro presencial, o conteúdo foi adaptado ao formato virtual.

Fluidoterapia

Desenvolveu as reuniões também de forma remota, mantendo o elo entre trabalhadores, nos mesmos dias e horários dos encontros quando presenciais, às segundas, quartas e quintas-feiras, das 18h às 19h. A frequência média dessas reuniões tem sido de cerca de 80 pessoas.

Grupo de Estudos Allan Kardec (GEAK)

Reuniu, ao longo de 2021, 323 participantes e 70 facilitadores, nos 17 grupos de estudos das obras de Codificação (Allan Kardec), Evolução em dois mundos (André Luís) e Paulo e Estevão (Emmanuel). Com os encontros online, foi possível matricular interessados que moram em outras cidades e mesmo em outros países. Em julho, o grupo de facilitadores se reuniu em plataforma digital para discutir formatos que deixem sempre interessantes as aulas online.

Palestras Públicas

 Em 2021, foram 100 palestras, sendo 10 realizadas por oradores convidados e 90 por oradores internos do GEB.   

O cronograma de palestras vem sendo cumprido à risca por meio do canal do GEB no Youtube, obedecendo os tradicionais horários de duas de nossas reuniões públicas: às quartas-feiras, às 20h, e domingos, às 10h. Em 2021, foram 100 palestras, sendo 10 realizadas por oradores convidados e 90 por oradores internos do GEB. O trabalho mobilizou o Comitê de TI (Tecnologia da Informação), formado por Robson Ferreira, Jorge Chrypko, Elias Souza Neto e Adriano Marim. As palestras apresentam, em média, 700 visualizações, tendo algumas ultrapassado mil acessos.

As demais reuniões públicas – às quartas e sextas-feiras à tarde, na unidade da rua Caiubi, e domingo de manhã, em Vila Brasilândia – sábados, 18 horas – seguiram suas programações com palestras gravadas e transmitidas a alguns frequentadores assíduos, por meio do aplicativo Whatsapp.

Em 25 de setembro, realizou-se o Encontro de Palestrantes do GEB, com a presença de 65 pessoas na plataforma digital. Os participantes discutiram temas pertinentes ao trabalho, as dificuldades de falar para pessoas à distância e o uso dos recursos digitais para se manter a propagação dos ideais cristãos.

Estudo e Prática da Mediunidade

As atividades mediúnicas representaram, inquestionavelmente, um desafio ao longo de todo o período da pandemia. A impossibilidade de a reunião ser feita presencialmente obrigou os coordenadores dos diversos trabalhos a fazer ajustes e adaptações.

Na reunião de Desenvolvimento da Mediunidade o esforço foi manter o elo entre os trabalhadores e a continuidade do estudo, importante no dia a dia dos médiuns.  Às segundas e terças-feiras à tarde, e segunda-feira à noite, o encontro foi no Whatsapp, por onde eram enviados os textos de leitura e palestras gravadas.  No grupo de terça-feira à noite, a reunião se concentrou na plataforma Zoom. A frequência média em cada equipe esteve em torno de 50 participantes por reunião.

No GEB, as reuniões de Desobsessão funcionam com duas equipes. Nesse tempo de pandemia, a Equipe A, liderada pelo Sr. Hermenegildo Pastori, recebia a indicação de leituras de textos espíritas para que cada integrante, no mesmo dia e horário, lesse e fizesse vibrações. Já a Equipe B, liderada por Geraldo Ribeiro, escolheu a plataforma Zoom para realizar as reuniões online.

Em abril, realizou-se o V Encontro de Líderes das reuniões de desenvolvimento da mediunidade, desobsessão e psicografia das unidades Spartaco Ghilardi, Dona Aninha e Lar Transitório, com a participação de 19 pessoas em plataforma digital. O objetivo foi o de trocar experiências quanto ao formato e desenvolvimento das reuniões mediúnicas ao longo da pandemia.

As atividades de Passes não funcionaram ao longo do ano pela impossibilidade do trabalho presencial. Entretanto, no encontro de passistas, em 13 de novembro, discutiram-se os preparativos para o retorno ao trabalho presencial, em 2022.

A Orientação Fraterna, depois de longos meses sem operação, retomou as atividades em 22 de novembro, com atendimento presencial, das 17h às 19h, de segunda a sexta, exceto às quintas-feiras.

Manutenção e administração

Mesmo sem atividades presenciais e circulação de público na unidade Spartaco Ghilardi, a diretoria-adjunta administrativa realizou importantes trabalhos voltados para a conservação predial e organização para a retomada de atividades em 2022:

• Previsão orçamentária para a compra de materiais de uso geral, móveis e equipamentos
•  Manutenção elétrica 
• Manutenção hidráulica
• Manutenção dos equipamentos de comunicação e audiovisual
• Fornecimento de recursos audiovisuais para as reuniões remotas de diretoria/conselhos.

Perspectivas para 2022

Tivemos tantas oportunidades de aprendizado em 2021, que só podemos esperar um ano novo com chances renovadas de crescimento e entendimento das situações sob outros ângulos. Isso inclui, segundo Geraldo Ribeiro, os laços afetivos:

–  As pessoas, que antes só entendiam os laços afetivos presencialmente, descobriram que é possível amar uns aos outros, mesmo estando distantes. As mensagens afetivas se expandiram muito nesse período de pandemia. Diante do risco de perder a vida corporal, as pessoas estreitaram os laços de amizade. Os valores espirituais alcançaram maior projeção.

As palestras, os cursos e os estudos em grupos se multiplicaram na nossa Casa Espírita. A tendência para o próximo ano é continuar nesse ritmo. A perspectiva é de um crescimento acentuado de pessoas, buscando na Casa Espírita o alimento que lhes faz falta para uma vida feliz.

• Texto: Simone Queiroz
• Publicado no Batuíra Jornal nº 146

Atenção!

Para que a volta das atividades presenciais não se configure em risco para nossos frequentadores, funcionários e assistidos, nós seguimos as medidas de precaução dos protocolos de saúde para sua segurança.

No último dia 15 de janeiro foi comemorado a data de fundação do GEB de uma forma festiva e alegre, com a simplicidade de sempre. O Coral Interlúdio brilhou com suas lindas canções. Ao final, depois de cantar parabéns, foi servido um delicioso bolo feito pela padaria da unidade Brasilândia.  

56 anos de trabalho, trabalho e trabalho, como recomendou Batuíra, mentor e patrono do Grupo Espírita que leva o seu nome.

Continua sendo a casa que tem se notabilizado pelo estudo, divulgação e prática da Doutrina Espírita, no seu tríplice aspecto: filosófico, científico e religioso.

Na reunião da tarde desse dia, Geraldo Ribeiro da Silva, primeiro vice-presidente e diretor de doutrina, fez vibrante palestra comemorativa, recordando fatos marcantes da vida do GEB.

Lembrou que a casa é amável, alegre, feliz; quem chega, sente-se logo como se a ela pertencesse há muitos anos. E, emendou, quem sabe isso não seja verdade! Talvez, antes de encarnar, cada um de nós não tenha estagiado na instituição de Batuíra no plano espiritual. Por isso, acentou, é que Spartaco Ghilardi dizia para as pessoas: "Você é do grupo".

Geraldo comentou ainda que a sua fundação se deveu a um grupo de abnegados espíritas, capitaneados pelo médium Spartaco Ghilardi. Segundo Spartaco, a casa, que naquele instante se materializava na Terra, já existia no mundo espiritual há mais de 40 anos.

Geraldo, ao final, assim se expressou: "Penso que nós, no Batuíra, formamos uma família unida, fraterna e determinada a superar desafios. Nosso mentor espiritual deu-nos o exemplo".

No período noturno, coube ao presidente Ronaldo Martins Lopes reunir-se com os amigos, frequentadores, voluntários, conselheiros e diretoria do GEB para uma conversa agradável e repleta de informações sobre os 56 anos de atividades da casa.

Ronaldo iniciou dizendo que se pudesse ele aduziria a seguinte frase ao logotipo do GEB: Uma obra dos Espíritos. Ressaltou a ajuda concreta dos Espíritos durante todos esses anos de existência.

Citando a obra "Spartaco: História de um médium", de autoria de Geraldo Ribeiro da Silva, Ronaldo se reportou ao seu prefácio, escrito pela médium Nancy Puhlmann Di Girolamo, amiga de Spartaco.

Nancy se alude às referências contidas na obra sobre o que Spartaco faz a pessoas como o Dr. Luiz Monteiro de Barros, a quem ele chama de "meu mestre de doutrina espírita" e Nair Ambra Ferreira, a quem ele considera sua "orientadora inicial de minha mediunidade", levando, segundo ela, a ponderar sobre a interligação humana enovelada na bondade divina que otimiza oportunidades e aproxima pessoas, em favor da evolução de todos.

Ronaldo ressaltou a importância dessa interligação humana enovelada ao comentar  a iniciativa da fundação do GEB. Lembrando que esta casa já existia há mais de 40 anos no mundo espiritual, ao se materializar na Terra em 1964, enovelava a interligação humana de 62 dedicados amigos fundadores para a sua real concretização.

Segundo Ronaldo, a iniciativa de fundá-la já vinha sendo objeto de cogitação, no mundo espiritual, por Dr. Bezerra de Menezes. Reforçada aqui na Terra por Francisco Cândido Xavier. Chico, que dedicava longa amizade a Spartaco, entendia que ele precisa ter uma casa própria  para poder ajudar mais os necessitados.

Em 31 de janeiro de 1964, em mensagem psicografada por Chico, o Dr. Bezerra afirmava que Batuíra aceitara o convite para ser o mentor espiritual do novo centro. E a mensagem, categórica dele afirmava: "o Grupo Espírita Batuíra era agora uma instituição inarredável, definitivamente consolidada na Terra".

Lembrou Ronaldo a frase de Spartaco: as pedras se encontram. Encontramos no GEB uma oportunidade muito grande de trabalharmos em favor de todos no processo de reeducação e de evolução de cada um.

Com a doutrina temos o conhecimento de que não morremos. O entendimento do enovelamento apontando por Nancy Puhlmann é o de que a bondade divina realmente otimiza as oportunidades e aproxima as pessoas e possibilita a todos nós a tarefa simplesmente de levar adiante o que foi trazido para nós.

GEB em números

Ronaldo ainda destacou alguns números do relatório de atividades de 2019, que se encontra em redação final, afirmando que a nossa casa tem hoje mais de 1 mil e 200 voluntários em todos os setores. Salientou que a unidade da Caiubi ofereceu mais de 900 palestras utilizando-se de um corpo de 135 palestrantes. Atendeu 467 participantes em grupos de estudos, curso básico e COEEM. O Lar Transitório, na Bela Vista, prestou assistência a 1 mil 500 necessitados no ano.

Na Brasilândia, foram atendidas 2 mil e 200 crianças na creche, mais 600 famílias nas distribuições semestrais, sendo que 43 delas são famílias adotadas. Foram distribuídas mais 29 toneladas de alimentos, cerca de 27 mil peças roupas diversas, quase 8 mil pares de sapatos e 700 cobertores. Foram servidos mais de 70 mil pratos de sopa aos mais necessitados e as rondas noturnas entregaram cerca de 25 mil lanches e mais de 5 mil peças de roupas para os moradores de ruas. 

Douglas Musset Bellini, presidente do Conselho de Administração, agradeceu a todos os que  somaram esforços para constituir esta casa maravilhosa, que nos abriga e que está sempre com a porta aberta para aqueles que vêm pedir o alimento da alma e do corpo.  

Parabenizo todos os diretores atuais e os anteriores e vibro aos futuros que somarão conosco, no intuito de que a nossa casa ilumine além de Perdizes, como dizia o Newton Boechat, em seu poema "Ilumina o quarteirão", mas que  também brilhe a Bela Vista e a nossa querida e amada Brasilândia.

Que possamos ter nesta semana de comemoração muito respeito ao Antonio Gonçalves da Silva Batuíra, este mentor que assumiu a responsabilidade de ser o fiador espiritual de nossa casa.

Finalmente, disse Douglas, homenageio igualmente a todos os diretores, na figura de Spartaco Ghilardi, este trabalhador incansável que nos serve de modelo para a continuidade do trabalho e do respeito, a fim de que a nossa casa de pedra de Batuíra continue atender a todos aqueles que vêm bater em nossa porta.

Coral Interlúdio

O Coral Interlúdio, sob a batuta da maestrina Eliana Galassi, trouxe alegria com as lindas canções apresentadas.

Douglas e Ronaldo puxaram o parabéns a você em homenagem aos 56 anos do Grupo Espírita Batuíra.

Todos os presentes cantaram, alegremente, o parabéns a você para comemorar os 56 anos do GEB

Ao final, um delicioso bolo da padaria da Brasilândia foi oferecido aos presentes.

Fotos: Ruy Gatto

Veja, na íntegra, as palestras espíritas de 2017: clique no link e assista!

O endereço do link é:  https://www.youtube.com/playlist?list=PLwOXi_kS0MVRKA9tZABs98WAkTdhIUDEq

Quem o conheceu, não o esquece. Quem nunca o viu, mesmo assim o admira pela história que escreveu com trabalho e dedicação ao Grupo Espírita Batuíra. Um pouco da trajetória familiar e do mandato mediúnico de Spartaco Ghilardi, principal fundador do GEB, está contado no Memorial Spartaco Ghilardi, na Unidade Apinagés, em Perdizes.

Em 12 maio de 2019, Spartaco completaria 105 anos, e para homenageá-lo, integrantes do Grupo de estudos de O Evangelho Segundo o Espiritismo visitaram o Memorial. Foi uma das atividades de encerramento das turmas, após dois anos de estudo da obra.

Para muitos alunos, foi a primeira no Memorial, que contém fotos, documentos e livros que, remontam a história do médium e do próprio Grupo Espírita Batuíra, nesses mais de 55 anos de fundação.

O grupo contou com a presença do Diretor Doutrinário e 1º. Vice-presidente do Batuíra, Geraldo Ribeiro, que relembrou fatos da vida de Spartaco, com quem conviveu por cerca de 30 anos. Ele contou inúmeros casos envolvendo a mediunidade do amigo, usada sempre a serviço do próximo.

Alunos, como Sueli Batista e Maria Alice Cruz, adoraram a atividade. 

-  Aprendemos muito sobre o que sr. Spartaco fez. Foi ótimo. Acho que todos que frequentam o Grupo Espírita Batuíra deveriam visitar o Memorial – disse Sueli. 

- As histórias contadas pelo Geraldo deram um colorido especial ao encontro porque nos transportaram àquela época vivida. Adorei saber das cartinhas que Spartaco escrevia! Que carinho! Que dedicação! Que exemplo – contou Alice.

Para Norma Rosa foi mais que um compromisso na agenda das turmas. Foi sua terceira visita ao Memorial, agora como facilitadora do grupo de estudos do ESE.

- Acho ótima a ideia do espaço, tudo feito com muito capricho, desde as fotos e livros, até o papel do bombom que Sr. Spartaco deu à esposa com o nome dela, Zita. Cada visita me trouxe um aprendizado diferente.

Visite o Memorial Spartaco Ghilardi

Agende com Sandra Salvitti, pelo telefone: 97205-13-33

• Texto de  Simone Queiroz
• Publicado no Batuíra Jornal nº 136

As atividades assistenciais no Grupo Espírita Batuíra já contam 54 anos, beneficiando milhares de pessoas carentes da região de Vila Brasilândia e arredores, na Zona Norte da capital, mas como advertiu o presidente da casa, Ronaldo Lopes: “Temos uma longa jornada pela frente”. A reunião convidou os trabalhadores ao debate sobre as necessidades presentes e futuras do Programa Família Assistida, que é o mais antigo da área assistencial da casa.

O Diretor da unidade de Vila Brasilândia, Luiz Mello, citou fatos que marcaram a expansão do programa, logo após a fundação do Grupo Espírita Batuíra, em janeiro de 1964, e destacou a informação dada pelo fundador, o médium Spartaco Ghilardi, de que o GEB foi erguido sobre a rocha e que a casa já existia no plano espiritual muitos anos antes de ser construída na Terra.

Dinâmica

Os voluntários foram divididos em grupos de discussão sobre o trabalho que realizam e apresentaram sugestões para que os resultados sejam ainda mais efetivos. As ideias foram, em seguida, compartilhadas com todos os presentes.

Cinco temas escolhidos

E as discussões não acabaram. A coordenação definiu os seguintes temas: Contextualização do Programa Família Assistida dentro do GEB, Descrição dos Trabalhos e Atividades dos Setores da Família Assistida, Organização e Fluxo de Trabalho, Adoção, Comunicação e Registro com os Assistidos, pontos estes que deverão ser estudados pelos voluntários em reuniões futuras. Eles encaminharão propostas para implementação até o final do ano.

A iniciativa do encontro foi elogiada pelos participantes: “Precisamos de mais encontros como este, ajudam a esclarecer dúvidas. É um espaço de discussão muito valioso”, disse Alzira Azeredo, voluntária no Acompanhamento Interno da Família Assistida. Loic Campos, que integrou o grupo de discussão sobre o trabalho com crianças de 5 a 12 anos, avaliou: “Me senti bem e aprendi muito com os integrantes mais experientes do grupo.”

O Grupo Espírita Batuíra conta hoje com cerca de 950 trabalhadores voluntários nas áreas doutrinária, assistencial, educacional e saúde. Mais do que um dado estatístico, trata-se de uma informação que nos conforta e alegra. Como disse, o presidente Ronaldo Lopes: “Fomos reencaminhados para o serviço do bem e chamados a fazer sempre mais nessa direção”.

• Texto de Sebastião Aguiar
• Publicado no Batuíra Jornal nº 129 - edição maio e junho de 2018.

Em 1964, quando o Grupo Espírita Batuíra foi fundado, recebeu de Spartaco Ghilardi - diretor do departamento doutrinário - o convite para assessorá-lo, na direção da Escola de Moral Cristã. Três anos depois, assumia a direção do recém-criado departamento de Infância e Juventude, dirigindo-o por mais de uma década.

É possível afirmar que criança era sua paixão. Alma boníssima, alegre, irradiava simpatia por onde passava. Dedicou-se com muito amor, não só aos seus filhos, mas também aos de outras mães, que lhe buscavam a formação cristã.

Foi mãe de oito filhos: quatro deles pelos laços consanguíneos e quatro pelos laços do coração. Foi uma das pioneiras no campo da adoção, conferindo um novo sentido à vida dos pequeninos que viviam na orfandade. Este seu comportamento viria mais tarde se refletir no de seus filhos e netos. Hoje, a família soma mais de 120 membros, dos quais mais de 50 netos, mais de 30 bisnetos e dois tataranetos. 

É mãe do Dr. Marco Antônio, médico homeopata, orador e membro do Conselho de Administração do GEB. Na foto ao lado, foto do casal Wanda e Antonio Pereira dos Santos.

As grandes almas são reconhecidas por muito amarem ao próximo. Dona Wanda, sem dúvida, foi uma delas. Nossa saudade!!!

• Texto de Geraldo Ribeiro.

O escritor Regis de Morais é recebido no GEB pela equipe coordenadora do XI Ciclo de Palestras para a sua abertura. Da esquerda para a direita, Regis de Morais, Rosely Marotta, Geraldo Ribeiro. Atrás, Ronaldo Lopes e Elias S. Neto.

Palestras doutrinárias relevantes 

Para o Grupo Espírita Batuíra, que nestes 53 anos de existência vem cumprindo o seu papel como centro de referência e difusor da Doutrina Espírita, ao lado de trabalhos direcionados à assistência ao próximo, além de múltiplas atividades voltadas para a Educação da criança, do jovem, da gestante, das famílias carentes, e dos idosos, este XI Ciclo de Palestras Espíritas superou as expectativas e trouxe resultados extraordinários.

Foram 13 palestras com temáticas relevantes sob a ótica doutrinária codificada por Allan Kardec. Ronaldo Lopes, presidente do GEB, resumiu assim: foi uma revolução. O auditório da Unidade Spartaco Ghilardi esteve repleto durante toda a semana, incluindo as apresentações do período da tarde. Esse acréscimo de pessoas interessadas na Doutrina aumenta ainda mais as nossas responsabilidades, acentuou Ronaldo.

Domingo, dia 2 de abril.

Regis de Morais fez a abertura do Ciclo na Unidade Spartaco Ghilardi, na Caiubi, às 10 horas. No mesmo horário, na Unidade Assistencial Dona Aninha, em Vila Brasilândia, Adriano Marin foi o responsável pela palestra aos frequendadores daquela unidade, que se localiza na região oeste da capital.

Segunda-Feira, dia 03 de abril.

Trazer a experiência na área educacional da Escola Interativa implantada na cidade de Ribeirão Preto (SP) e fazer uma reflexão junto aos nossos frequentadores sob a ótica pedagógica do Espiritismo, foi a tarefa da educadora Adalgiza Campos Balieiro em sua exposição na parte da tarde. A noite, sob o comando de José Antonio Luiz Balieiro, educador da mesma Escola Interativa, trouxe uma visão clara do Espiritismo como revelação.

Terça-Feira, dia 04 de abril.

O engenheiro Américo Sucena, que também é colunista na Rádio Boa Nova, trouxe no período da tarde um tema de alta reflexão e encantou os presentes, quando discorreu sobre o grande propósito da vida, com ênfase nos ensinamentos dos 
Espíritos. Na parte noturna do Ciclo, a psicóloga Ercília Zilli fez uma exposição rica e profunda sobre a nossa consciência no estado de sono e de sonho.  

Quarta-Feira, dia 5 de abril.

Pedro Cavalheiro encantou o público presente à tarde no auditório da Caiubi com uma apresentação que iniciava com uma indagação: Revelação, por quê? Já no ciclo noturno, a professora e médica veterinária trouxe reflexões importantes com foco na reencarnação integrando a ciência e a espiritualidade. 

Quinta-Feira, dia 6 de abril

O Dr. Marco Antonio, conselheiro e prata da Casa, foi extremamente inspirado pelos bons espíritos ao comentar com muita sabedoria e proficiência a questão nº 1000 de O Livro dos Espíritos. Sua palestra foi no período vespertino das 18 horas, horário reservado para o trabalho da Fluidoterapia. Para a noite, às 20 horas, o engenheiro Pedro Nakano trouxe informações preciosas sobre um tema relevante para todos nós, aos discorrer sobre Deus, Espírito e Matéria. 

Sexta-Feira, dia 7 de abril

Heloísa Pires, filha do inesquecível filósofo Herculano Pires, com sua peculiar alegria e proficiência, deu uma verdadeira aula de sabedoria e consolação ao expor a temática da preparação para a morte, que não existe! no período da tarde. Como das vezes anteriores que esteve no GEB, Heloísa contagiou todos os presentes com sua impecável fluidez das palavras, que brotam de sua boca com tanta inteligência e compreensão. 

Sábado, dia 8 de abril

O ex-presidente da Federação Espírita Brasileira, Dr. Antonio Cesar Perri de Carvalho fez, no sábado, às 18 horas, horário de reunião da mocidade espírita batuirense, uma vibrante e excelente reflexão sobre o Livro dos Espíritos e os ensinos predecessores de Paulo.

Domingo, dia 9 de abril

Para o encerramento do XI Ciclo de Palestras Espíritas, o GEB convidou o escritor e jornalista Orson Peter Carrara, da cidade de Matão, terra de Cairbar Schutel. Orson fez uma palestra ressaltando a importância do sacerdote espírita Padre Germano, que viveu antes do nascimento de Allan Kardec e foi um médium caridoso e atuante, apesar do ser um sacerdote da igreja católica.

Música encantou

Como nos eventos anteriores, complementando os estudos e as reflexões sobre os ensinos dos Espíritos, o evento trouxe, também, a musicalidade que, como uma oração, harmonizou o ambiente. Em cada palestra, quinze minutos antes, o Ciclo abriu espaço aos talentosos músicos.

Coral Interlúdio do GEB

Feira do Livro Espírita

Paralelo ao Ciclo de Palestras, o GEB realizou a Feira do Livro Espírita, oferecendo títulos diversos com excelente desconto. Os frequentadores puderam aproveitar esta oportunidade para adquirir e aprimorar suas bibliotecas particulares.

• Fotos: Flavio Della Torre, Ruy Gatto e Rosely Marotta.

Às 14h30 Heloísa Pires traz um tema instigante: o instinto e a inteligência. A parte musical ficará sob a regência de Sandra Gema.

Às 20h será a vez de Marco Antonio dos Santos, conselheiro do GEB, falar como Kardec e Darwin. Caberá a Daniela Rocha fazer a parte musical.

Palestras desta quarta-feira

Às 14h30

Às 20h

Abertura do XII Ciclo foi um sucesso

Na Unidade Spartaco Ghilardi, às 10h, Astrid Sayegh tratou do tema O Bem e o Mal. A parte musical ficou ao encargo de Leandro Gomes e Sandra Carvalhaes.

Geraldo e Astrid Sayegh                           A palestrante Astrid Sayegh             Rosely Marotta na abertura.

Unidade Dona Aninha, Vila Brasilândia

Jeferson Betarello encantou os presentes na Unidade Dona Aninha com o tema Caracteres dos Milagres. O nosso querido Duílio Mandetta fez a parte musical.

Jeferson Betarello encantou a platéia que foi à abertura do XII Ciclo de Palestras na Vila Brasilândia.

Palestras da segunda-feira

O palestrante Oceano Vieira ladeado por Geraldo Ribeiro e Robson Ferreira durante sua apresentação no período da tarde.

Periodo Noturno:

Apresentação do professor Antonio Cesar Perri de Carvalho e a parte musical coube à maestrina Eliana Corazza Galassi.

Fotos: Jesus Lofrano

Encerramento de uma semana dedicada ao estudo da Doutrina Espírita 

Geraldo Ribeiro, Ronaldo Lopes, Leandro Gomes, Sandra Carvalhaes, Rosely Marotta, Marco Antonio e sua esposa Cristina e Tufi Jubran, da esquerda para a direita. O XIII Ciclo de Palestras Espíritas cumpriu com sua tarefa educativa no GEB.

XIII Ciclo de Palestras encerrado. Missão Cumprida. Sucesso!

Com foco na obra de Allan Kardec, a tradicional semana espírita do Grupo Espírita Batuíra reuniu 14 expositores em suas duas unidades: Spartaco Ghilardi (Caiubi) e Dona Aninha (Brasilândia).

Um verdadeiro sucesso, tanto no conteúdo, na organização e em presença de público, que foi maciça todos os dias da semana do Ciclo.

Contamos, ainda, com a colaboração de muitos de nossos frequentadores e amigos para realizar a parte artística que antecedeu cada palestra, harmonizando e equilibrando o nosso ambiente.

Ao Vivo, via Internet

O portal web da Rádio Portal da Luz transmitiu, ao vivo, todas as palestras, tendo alcançado excepcional audiência, quer no Brasil como também no exterior.

Unidade Doutrinária Spartaco Ghilardi (Caiubi)

Tufi Jubran, Francisco Colloca, Dr. Marco Antonio (palestrante), Rosely Marotta, Geraldo Ribeiro, Ronaldo Lopes e Elias Soneto compõem a mesa de encerramento do XIII Ciclo de Palestras.

Allan Kardec e a falange do Espírito da Verdade

Com o tema Allan Kardec e a falange do Espírito da Verdade, Marco Antonio Pereira dos Santos encerrou o XIII Ciclo de Palestras Espíritas na Unidade Doutrinária Spartaco Ghilardi (Caiubi). Dr. Marco Antonio é conselheiro do GEB, médico pediatra e homeopata e autor do livro O Evangelho da Adoção.

A presença do público foi surpreendente

Durante toda a semana a presença do público foi extraordinária. O auditório ficou totalmente tomado pelos interessados em participar deste Ciclo de Palestra. Neste domingo, não foi diferente. A plateia aplaudiu a apresentação do Dr. Marco Antonio.

Harmonia e Equílibrio

Nesta última apresentação no auditório da Caiubi, a harmonização do ambiente ficou por conta Leandro Gomes e Sandra Carvalhaes, que trouxeram canções para equilibrar e dar maior serenidade ao ambiente.

Unidade Dona Aninha, Vila Brasilândia

Duas palestras foram realizadas nesta Unidade: a de abertura e a de encerramento.

Luiz Mello, diretor da Unidade Dona Aninha, em Brasilândia e Tânia Cavalcante, responsável pelo trabalho doutrinário, abrem o último encontro da XIII Ciclo de Palestras.

Doutrina Espírita – consolando e esclarecendo 

Wladisney Lopes fez a apresentação do tema Doutrina Espírita – consolando e esclarecendo na Brasilândia. O expositor é diretor da União das Sociedades Espíritas - regional de São Paulo. É geólogo. Participa do programa Momento Espírita transmitido pela Rádio Boa Nova. Colabora na Associação Espírita Despertador. É autor do livro infantil A História do Relógio.

Ambiente equilibrado

Coral Interlúdio

O Coral Interlúdio, do GEB, com suas canções afinadíssimas, promoveu a ambientação para a palestra da manhã.

Feira do Livro: Sucesso de Vendas

Da mesma forma que o público prestigiou as palestras do Ciclo, a Feira superou as expectativas com as vendas, contando sempre com pessoas interessadas e ávidas por estudar a Doutrina Espírita. 

• Fotos: Simone Queiroz e Ruy Gatto

A abertura foi no auditório da Unidade Dona Aninha, em Vila Brasilândia, que ficou pequeno para abrigar a presença do público interessado na palestra do jornalista e cineasta Oceano Vieira, que apresentou o tema Chico Xavier e os filmes sobre a imortalidade.

Oceano destacou que na obra “Obras Póstumas”, o próprio Allan Kardec acentuava a importância da arte como instrumento de divulgação do Espiritismo. E complementou: o cinema, a sétima arte, tem um papel fundamental nessa divulgação, como demonstrou em sua  apresentação, que agradou a plateia pela inusitada forma de expor a temática, com a exibição de várias cenas de filmes que retratam a imortalidade da alma e sua proximidade com os conceitos da Doutrina Espírita.

O Coral Interlúdio, do GEB, deu um colorido especial para a abertura do XIV Ciclo de Palestras, em Brasilândia.

No auditório da Unidade Spartaco Ghilardi, de quarta-feira a domingo, o Ciclo prosseguiu atraindo um público ávido pelas atualidades trazidas pelos palestrantes à luz da Doutrina Espírita. 

Selecionamos algumas frases de cada uma das palestras e aqui reproduzimos: 

Oceano Vieira, tema "Chico Xavier e os filmes sobre a imortalidade."

“Com o início do cinema no século XX, houve grande contribuição para a divulgação da Doutrina Espírita, e também do conceito de imortalidade da alma".

Marco Antonio Pereira dos Santos, tema: “Os Desafios da Mulher na Atualidade.”

“A valorização da mulher começou com Jesus.”

“Toda mulher é missionária porque é o portal divino da reencarnação.”

“Vocês, mulheres, são heroínas e missionárias. Podem e devem influenciar na evolução da Terra.”

Pedro Herbert Onofre, tema:  “O caminho da verdade”.

“A nossa doença, a nossa limitação nos permitem experimentar as lições da vida, nos obrigam a nos colocar na fila da humildade, da paciência.”

Ercília Zilli, tema: “Equilíbrio Emocional e Mediunidade.”

“Nosso corpo não tem emoção, mas o Espírito, via corpo, sim! O corpo é um veículo de expressão.”

“A reencarnação é um projeto parcial da evolução do Espírito.”

José Carlos De Lucca, tema: “A mensagem de Francisco de Assis para os tempos atuais.”

“Quando reencarnamos, por mais evoluídos que sejamos, de alguma forma sofremos a atração inevitável da vida material”.

“Os prazeres do mundo são passageiros. A gente come, e depois sente fome. A gente bebe, e volta ter sede. Compra e quer comprar mais. Porque tudo que o mundo nos dá no plano material, pode ser útil, mas não alimenta a alma. A nossa alma só se alimenta, quando saciamos a ânsia do espírito, que outra não é, senão a ânsia de amar. E amar é cuidar, querer e fazer bem sem cobrança, retribuição, sem paga. Amar como Jesus amou.”

“Todos pertencemos a uma única igreja. Não a igreja no sentido de religião, mas de comunidade. Membros de uma mesma família! Um ensinamento muito apropriado aos dias atuais, numa sociedade tão dividida, polarizada, que  trata sem respeito o direito do outro de pensar diferente.”

João Lourenço Navajas, tema: “Depressão e Ansiedade.”

“Receber ajuda também é uma forma de caridade. Desenvolve a humildade”

“Se você quer crescer, precisa aceitar as contrariedades. Contrariedade é aprendizado”.

“A memória é gravada no perispírito, e não no cérebro”.

“A própria doença é o caminho rumo à cura”.

“A cura acontece pela expansão da consciência e incorporação de valores éticos e morais elevados”.

A arte também esteve presente em nossos encontros, com muita música harmoniosa e dando equilíbrio ao ambiente.

Agradecemos, de coração, a todos esses voluntários, que contribuíram, com muito brilho e talento, para o sucesso do nosso Ciclo de Palestras.

Com exceção da palestra de Oceano Vieira, as demais palestras estão à disposição do público em nossa página do youtube: https://www.youtube.com/channel/UCarTetS00u-Cj4MI2jNp1uA

Fotos: Ruy Gatto

O encontro, sob a supervisão das coordenadoras Moema H. Melani, Sylvana M. Fioretti e Maria Fernanda de C, Almeida, reservou muita surpresa e alegria para os educadores  presentes, unindo música, reflexão e depoimentos.

Com a suspensão das reuniões presenciais em razão da pandemia, a EEIJ se ajustou a nova tecnologia e seus educadores trabalharam com as crianças de forma virtual, mantendo o mesmo propósito de transcendência, baseada no desenvolvimento das potencialidades do Espírito. O objetivo é o desenvolvimento moral do Ser, o estímulo ao sentimento de religiosidade e assimilação da Filosofia Espírita, proporcionando aos educandos uma perspectiva filosófica de amplitude espiritual aproximando-os do Evangelho e abrindo caminho para a evolução.

 Um vídeo reuniu depoimentos de crianças e educadores e foi um ponto alto do encontro virtual, provocando mais emoção ao encontro.

Em Auxílio à Criança

A coordenação selecionou texto "Em auxílio à Criança", de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier e publicado na revista da O Reformador, da FEB, em outubro de 1953, abaixo reproduzido.

Cada educadora interpretou um trecho da mensagem de Emmanuel. Foi uma leitura interativa feita por Norma, Thelma, Tereza, Marcia, Denair, Érica, Moema, Sylvana e Maria Fernanda.

O encerramento foi com a leitura por Moema Melani do poema "De mãos unidas", de Maria Dolores, psicografado por Francisco C. Xavier:

Não temas, alma querida! . . .
O vendaval que se escuta
é a terra que vibra em luta
nos dias de transição . . .
Prossegue ao clarão da fé,
varando os campos sombrios
e os tremendos desafios
que agitam a multidão.
Aqui se fala de guerra,
ali, é ódio avançando,
além, as provas em bando
arrancam duro clamor! . . .
Entretanto, continua
de ânimo firme e atento,
plantando em cada momento,
a paz que precede o amor.
Sê ouvido em que se extingue
a gritaria do insulto,
a força do braço oculto
que serve sem reclamar . . .
Sê a palavra calmante
em que a discórdia termina,
a compreensão que ilumina
em qualquer tempo e lugar.
Prossegue, trabalha, aprende,
age e auxilia alma boa,
se alguém te fere, perdoa,
ante as trevas faze luz! . . .
Não vais a sós . . . Muito somos . . .
E na imensa caravana
de socorro à vida humana
o guia excelso é Jesus.

Tufi Jubran, Claudio Luiz de Florio, Alexandre Fontes da Fonseca (palestrante), Geraldo Ribeiro, Rosely Marotta e Ronaldo Lopes durante a reunião deste sábado no XIII Ciclo de Palestras.

Os 3 Nãos de Kardec e o Zelo pela Doutrina Espírita

Alexandre Fontes da Fonseca trouxe instigante tema para este Ciclo de Palestras. Ele é doutor em física da Universidade Estadual de Campinas e membro da regional da União das Sociedades Espíritas – USE Campinas. Editor do Jornal de Estudos Espíritas, faz parte da Liga de Pesquisadores Espíritas.

Harmonia no Ambiente

Coube ao Coral Interlúdio, do GEB, reunir vozes afinadas para provocar um bem-estar em todos os presentes, com suas canções encantadoras.

• Fotos: Simone Queiroz e Francisco Colloca