Douglas retorna à pátria espiritual
Nascido em Matão (SP) em 24 de novembro de 1931, por onde passou Douglas transmitia uma energia e um dinamismo impressionantes.
Era viúvo da Sra. Rosalina Bellini, com quem teve duas filhas: Vivian e Vânia; e um filho: Douglas Jr. A família enriquecida com a chegada de seis netos: Natasha, Carlos, Eduardo, Erick, Marcela e Bruno; e três bisnetos: Luan, Catherine e Luke.
Dedicou-se sua vida à construção do GEB. Seu espírito de empreendedor nato entusiasmava a todos. Em toda a história da casa foi o diretor que mais apresentou projetos e que propôs mais comissões de trabalho.
Não hesitava em colocar suas mãos na massa e entusiasmar a todos para o lema de Batuíra: trabalho, trabalho e trabalho. Geraldo Ribeiro narra em seu livro 50 Anos de Mais Luz uma passagem que denota bem esse ímpeto. Diz Geraldo que quando foi alugada a casa na Rua Caiubi, para sediar o GEB, ela se encontrava em estado precário de conservação. Douglas, então, teve a ideia de reunir um grupo de amigos para fazer o serviço de pintura. Num fim de semana, sem que o presidente do GEB soubesse, ele, Ulisses Martins, Gino Segundo, Ângelo Pagotto e respectivas esposas, e mais Nelson Jorge e Rodolfo Eschembach realizaram essa tarefa. O tom da pintura foi um verde claro, que eles chamaram de "verde Chico Xavier". O trabalho ficou tão bom, que o grupo recebeu da diretoria uma carta de agradecimento. Nenhum deles pertencia, na época, à diretoria da casa.
Foi na gestão de 1970/1973 que Douglas foi eleito 2º vice-presidente da diretoria executiva, tendo permanecido no cargo por 18 anos (seis gestões). Assumiu depois a 1ª vice-presidência, função que exerceu por 12 anos (quatro gestões). A partir do ano 2000, foi eleito presidente do Conselho de Administração, função que exerceu até o presente momento.
Douglas não se furtava em acumular trabalho. Estava sempre pronto a enfrentar novos desafios. Foi um baluarte à frente do comitê de captação de recursos. Festivas, sopa, almoço beneficente, campanhas e tantos outros eventos partiam da sua criatividade e de sua paixão em ver o GEB funcionando.
Em abril de 1971 foi dele a iniciativa de viabilizar o departamento assistencial em Vila Brasilândia, e, também, de liderar o processo de vendas dos lotes de terreno da Estância Batuíra, em Atibaia (SP), recebidos em doação, que possibilitou a materialização da hoje Unidade Dona Aninha, um farol a iluminar toda a região da Brasilândia e do seu entorno.
Da direita para a esquerda, em primeiro plano, no lançamento da pedra fundamental da Brasilândia, Spartaco, Mario Sortino, Angelo Pagoto Neto e Douglas Bellini (o quarto na sequência, com braços cruzados, na foto). A família Sortino foi quem doou ao GEB o terreno em Atibaia, que após o loteamento, possibilitou recursos para a fundação do Núcleo Assistencial em Vila Brasilândia
Se sua participação nas áreas assistencial e administrativas foram indispensáveis para a consolidação do GEB, Douglas também atuou intensamente na área doutrinária, pois foi expositor da Doutrina Espírita, dirigente da reunião de educação e desenvolvimento da mediunidade às 2ª e 3ª feiras, e da equipe "B", de desobsessão, às 6ª feiras. Participou também de várias comissões doutrinárias (COEEM, Evangelho no Lar, passes etc.)
Douglas Bellini, Savério Latorre, Spartaco e Zita Ghilardi.
Companheiro inseparável do médium Spartaco Ghilardi o acompanhou em várias viagens a Uberaba (MG) para visitar o médium Francisco Candido Xavier.
- Fonte de Consulta: GEB - 50 Anos de Mais Luz, de Geraldo Ribeiro da Silva.