Ricardo Bernardes Ferreira retorna ao mundo espiritual
Formado em Direito e Contabilidade, Ricardo Bernardes Ferreira sempre foi considerado por todos como uma pessoa ponderado e de bom senso.
Deixa a esposa Josefina Cavalcanti Ferreira, a querida Jô, atuante voluntária da casa, e os filhos Ricardo, Izabel, André, Rodrigo, noras, genro e netos.
Ingressou no Espiritismo pelas mãos de um amigo que o levou para conhecer a Federação Espírita do Estado de São Paulo.
Contudo, em 1976, tomou conhecimento do Grupo Espírita Batuíra e passou a frequentá-lo com assiduidade. Mais tarde, por sugestão de Sr. Spartaco, recebeu a tarefa de cuidar dos assuntos jurídicos da Casa.
Durante mais de uma década foi expositor da Doutrina Espírita, nas reuniões de educação e desenvolvimento da mediunidade. Foi também monitor do Curso Básico quando este estava começando no GEB.Trabalhou, por muitos anos, na área doutrinária, como esclarecedor, na reunião mediúnica de segunda-feira, à noite.
Na diretoria da Casa, ocupou o cargo de diretor do departamento jurídico no período de 1991 a 2000. Foi membro do Conselho de Administração do GEB desde o ano de 2000, quando este foi criado.Foi seu presidente na gestão de 2009 a 2012. Na foto acima, da esquerda para direita, Spartaco Ghilardi, Claudio Luis de Florio, Douglas Musset Bellini e Ricardo Bernardes Ferreira.
Certa vez, no boletim interno Batuíra Jornal nº 35, Ricardo assim se expressou sobre o Espiritismo: A Doutrina Espírita nos mostra claramente o que é importante e o que é secundário em nossas vidas.
Ricardo e seu irmão Nabor durante a Assembléia Geral do GEB em 2015.
Hermenegildo, Dinorah, Jô e Ricardo no Theatro São Pedro, em 2014, nos festejos dos 50 anos de fundação do GEB.
A jornalista Rita Cirne recolheu para o Batuíra Jornal nº 35, edição de setembro/outubro de 2002, depoimentos do casal para a coluna Perfil, que reproduzimos abaixo:
Ricardo Bernardes Ferreira e Josefina Cavalcanti Ferreira ou simplesmente Ricardo e Jô. Esse casal de voluntários se divide entre os inúmeros trabalhos da Casa: mediúnicos, assistenciais e administrativos.
Começaram como frequentadores em 1976 e, aos poucos, foram assumindo responsabilidades e mais responsabilidades.
Ricardo entrou em contato com o Espiritismo através de um amigo que o levou à Federação Espírita do Estado de São Paulo. Identificado com a Doutrina Espírita, acabou conhecendo o GEB. E por indicação do Sr. Spartaco Ghilardi começou a trabalhar como um dos responsáveis pelo setor jurídico da Casa.
Hoje, faz parte do Conselho de Administração, mas é a parte jurídica que lhe absorve mais tempo. Afinal, o Batuíra está crescendo e precisa cuidar da parte legal de suas novas frentes de trabalho: a incorporação da casa da Rua Apinagés, nas Perdizes, e a do Lar Transitório, à Rua Maria José, na Bela Vista.
"Um do meus trabalhos aqui também é o de cuidar para que a instituição continue sendo considerada de utilidade pública nas esferas federal, estadual e municipal. Para isso, é preciso que sejam entregues relatórios anuais tanto no Ministério do Trabalho como nas Secretaria da Receita Federal", explica ele.
Além desse trabalho, Ricardo integra a equipe de palestrantes do GEB. Já foi monitor do Curso Básico de Espiritismo e é esclarecedor do trabalho de educação e desenvolvimento mediúnico em Vila Brasilândia, aos sábados à tarde.
Já sua esposa Jô está na Doutrina desde jovem. De família espírita, chegou ao GEB por indicação de um amigo de Ricardo, em 1976. Em 1984, fez o Centro de Orientação Mediúnica (COEM). Dois anos depois, passou a monitora do COEM e desde o ano passado é uma de suas coordenadoras. Também é uma esclarecedora das reuniões de Educação da Mediunidade, mas se empolga mais ao falar da alegria que sente por ser uma das voluntárias do grupo de orientação evangélica de mães, no Núcleo Assistencial de Vila Brasilândia.
"Nos cursos do COEM a gente percebe que mais aprende do que ensina. É muito gratificante. No trabalho com as mães, a emoção é muito maior ainda. O coração bate diferente. A gente sente o quanto elas estão sensibilizadas pela atenção que recebem e pelo que estão aprendendo. E tentam nos mostrar isso de todas as formas", explica Jô.
Ricardo também se sente gratificado por pertencer ao GEB. "Em qualquer setor que se trabalhe aqui a gente sente que está mudando. É uma mudança íntima, uma renovação. Eu me analiso e vejo que sou diferente, menos rígido comigo na cobrança dos problemas materiais e mais rígido nas questões morais. A Doutrina nos mostra claramente o que é importante e o que secundário em nossas vidas".
- Texto de Rita Cirne, publicado no Batuíra Jornal nº 35 - página 6 - edição Setembro/Outubro de 2002.