Cinquentenário da Unidade da Brasilândia
Spartaco Ghilardi, diretor de doutrina do GEB, no ato do lançamento da pedra fundamental em 1971, na Brasilândia.
A pedra fundamental para a construção da Unidade Dona Aninha foi lançada no dia 25 de abril de 1971, às 10 horas, na colina descampada da Vila Brasilândia.
O dia amanhecera nublado e muito frio. Não era uma tarefa fácil chegar-se àquele local ermo, pois não se tinha avenidas e muito menos vias pavimentadas. O local escolhido ficava em um ponto alto e, portanto, sujeito à temperatura baixa da São Paulo do século passado.
Prof. Apolo Oliva saudando o momento Spartaco agradecendo a confiança. Douglas Bellini e a pedra fundamental
O chão da Brasilândia recebia naquele instante um verdadeiro grão de amor e de fraternidade. Lançava-se ali a semente que iria germinar e se transformar em uma obra que protege e ilumina vidas. Ao depositar a pedra fundamental naquele solo, materializava-se o sonho de pioneiros do bem como Spartaco Ghilhardi, Apolo Oliva, Douglas Bellini, Savério Lattore, Dona Aninha, Dr. Reinaldo Busch, Hildebrando Vieira, Hermenegildo Pastori, Angelo Pagotto, Ulisses Martins, Claudio Luiz de Flório, entre tantos outros abnegados companheiros.
Não foram poucas as vicissitudes enfrentadas até inaugurar o complexo no final do ano de 1974. Desde os entraves burocráticos e legais até os financeiros, que ao longo do tempo foram se acomodando, graças à pertinácia dos dirigentes da época, obstinados que estavam em concluir a obra, contando sempre com o inestimável apoio da espiritualidade.
O prédio da complexo assistencial sendo levantado em Brasilândia.
De 1971 até 1974, quando o prédio ficou finalmente pronto e entregue para uso dos assistidos, uma verdadeira saga foi travada para dar existência real ao complexo assistencial.
50 anos depois, o trabalho prossegue, com a mesma disposição e ritmo de sempre. Enormes desafios foram vencidos para chegar à atual configuração da Unidade Assistencial em Vila Brasilândia.
A mais recente foi obra de ampliação entregue no dia 25 de abril de 2019. Um novo prédio, com três pavimentos, onde os assistidos e os frequentadores terão novas acomodações para as atividades da Casa.
A obra social se expandiu. O aprendizado real do ensino de Jesus continua sendo exercido diariamente. Desde a sopa fraterna, hoje transformada em marmita fraterna, em razão da pandemia do coronavírus – a distribuição semestral, o programa de cestas básicas, a família assistida, o atendimento maternal e a gestante, o atendimento na área da saúde e de odontologia, o centro de educação infantil – a creche, os cursos profissionalizantes mais diversos, a padaria, o serviço de orientação jurídico-fraterna, o novo programa Brasa Mais – aprender brincando, são muitas as ações permanentes desenvolvidas na Unidade.
Igualmente, o alimento da alma também se faz presente nas práticas da Unidade: o curso básico de espiritismo, o centro de orientação, estudo e educação mediúnica - COEEM, os passes, a reunião mediúnica, a palestras públicas, a fluidoterapia, a unidade de terapia intensiva – UTE estão entre as dinâmicas ensinadas pela Doutrina Espírita.
Douglas Bellini, atual presidente do conselho de administração do GEB e um dos pioneiros de 1971 carinhosamente resume assim a unidade da Brasilândia: “é um cantinho de amor, onde se pode vivenciar e praticar o Evangelho de Jesus. Acolhe, instrui, educa e prepara os assistidos para a vida em comunidade. É um verdadeiro tesouro, sempre foi e sempre será.”
A live foi apresentada pelos diretores José Carlos Zaninotti e Simone Queiroz e contou com a participação de Ronaldo Lopes, presidente do GEB, Sonia Lopes, diretora do Centro de Educação Infantil, Geraldo Ribeiro, primeiro vice-presidente, Luiz Mello, segundo vice-presidente e diretor da unidade da Brasilândia, Claudio Luiz de Flório, primeiro tesoureiro, Tania Cavalcante, assistente doutrinária da Brasilândia. O apoio para a realização do evento foi de Elias de Souza Neto, diretor adjunto da unidade Caiubi e Jorge Crypko, segundo tesoureiro.