CEI Batuíra de braços abertos
Foi uma alegria geral... Crianças, pais, educadores e o grupo de direção compartilharam esse momento de retomada, enfrentando com segurança o vírus que ainda assusta todo o planeta.
Desde a volta presencial, entretanto, novos protocolos passaram a ser usados. Segundo Sonia Lopes, diretora da Unidade CEI Batuíra, que atende 110 crianças entre 2 anos e 4 anos e 11 meses, se antes os pais iam com os filhos até as salas, eles passaram a levar, num primeiro momento, somente até a porta do CEI. Agora, já chegam até as escadas, numa gradativa adaptação à nova realidade, em que toda a população adulta de São Paulo já está vacinada contra a Covid.
– É visível como os nossos aluninhos aprenderam a se portar, mantendo distanciamento, entendendo que, ao cuidarem de si, cuidam também do coleguinha. Isso é possível não só pelo esforço da equipe do CEI Batuíra, mas também por terem bons exemplos em casa. Temos uma importante parceria com as famílias, que sempre manifestaram seu carinho e respeito pelo Grupo Espírita Batuíra ao longo de tantos anos de história em Vila Brasilândia – nos conta Sonia.
De volta à rotina
Os funcionários percebem como as crianças apreciam estar no Centro de Educação Infantil Batuíra e seguir outra vez a rotina, que envolve brincadeiras, aprendizado e boa alimentação. No horário de funcionamento, que vai das 7h30 às 17h30, dá tempo de aprender muita coisa que será importante para o futuro de cada uma.
Em 2022, segundo Sonia, obviamente os protocolos de segurança sanitária continuarão a ser cumpridos à risca, ainda que precisem ser, aos poucos, modificados de acordo com as condições da pandemia na cidade. Mas tudo isso é visto com tranquilidade e esperança:
– Há uma união de forças e muita solidariedade entre a equipe e as famílias, o que só traz benefícios para os nossos pequenos batuirenses. Temos um olhar de cuidado uns com os outros, que emociona. Sabemos que, em Brasilândia, quase todo mundo conhece alguém que se contaminou, ou mesmo morreu pelo coronavírus, mas a comunidade da CEI Batuíra não tem dúvidas de que o GEB é um território de acolhimento, amor e bondade pronto para abraçar todos que precisam – finaliza Sonia.
- Texto: Simone Queiroz
- Publicado no Batuíra Jornal nº 146