Mais uma Distribuição Semestral
Numa manhã nublada, mas contrariando as expectativas, sem chuva, foram distribuídos:
Arroz 1530 kg | Feijão 1.530 kg | Açúcar 700 kg | Macarrão 766 kg | Óleo 700 litros |
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Fubá 720 kg | Sal 285 kg | Cebola 400 kg | Margarina 285 potes | Chá 285 pacotes |
Batata 1500 kg | Banana 480 dúzias | Pães 700 unidades |
E ainda:
19.958 peças de roupas | 1.600 pares de sapatos | 5.296 brinquedos |
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Por trás desses números grandiosos, ainda existem centenas de rostos, mãos corações bondosos que desempenharam papel fundamental: os doadores e os voluntários que participaram de todo o processo que, aliás, começa bem antes.
Na Rua Apinagés, em Perdizes, as fadinhas (senhoras que trabalham na costura) levaram meses consertando roupas e lavando brinquedos, para que tudo fosse entregue no melhor estado aos assistidos. No sábado, véspera da distribuição, começou um intenso trabalho de logística para trazer os kits de roupas do Espaço Apinagés, Perdizes, para Brasilândia.
Dois caminhões foram utilizados para transportar cerca de 700 sacos de roupas e um número equivalente de embalagens de brinquedos para o Núcleo Assistencial Dona Aninha, em V. Brasilândia, onde foram separados de acordo com o número de cadastro que cada família recebe e por sala. Enquanto isso, outros cerca de 40 voluntários empacotavam mantimentos e separavam todas as frutas e legumes que seriam entregues no dia seguinte.
Durante a madrugada, a equipe da padaria-escola trabalhou a todo vapor, fazendo os pães que seriam servidos no café da manhã aos assistidos e lanches para os voluntários.
Enfim, chegou o grande dia! Às 8 horas da manhã de domingo, as famílias começaram a chegar, iniciando a Distribuição.Acompanhadas de voluntários, elas retiravam os kits de roupas, brinquedos e, por último, os de alimentos. No final eram acompanhadas até os ônibus, previamente providenciados pelo GEB, que as levaram de volta para casa, felizes, e um pouco menos carentes das necessidades materiais. E os voluntários? Profundamente recompensados pela manhã de trabalho.
Texto de Simone Queiroz / Luís Bruin