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307 Famílias Atendidas
358 famílias atendidas na Distribuição de Natal
40 anos dos Samaritanos
Como definiu Wilma Badan, coordenadora dos Samaritanos, trata-se de uma linda história de amor, que começou oficialmente há 40 anos, mas que na prática teve início ainda antes, quando Spartaco Ghilardi, fundador do Grupo Espírita Batuíra, levava o passe a doentes em casa e em hospitais.
Wilma Badan esclareceu as diferenças entre o passe na casa espírita, onde o ambiente é protegido pela espiritualidade, e fora. Mas contou que aos poucos o grupo foi percebendo que os espíritos se antecipam à equipe e preparam para a chegada dos Samaritanos.
O grupo, no início, era só de mulheres, porém mais recentemente passou a contar com homens. Além de passistas, os integrantes precisam ter conhecimento doutrinário, por isso é exigência básica ter feito o Curso Básico e o COEEM. E tem mais: - É preciso gostar de gente, ter responsabilidade, sentimento de amizade.
Geraldo Ribeiro, 1º. Vice-presidente do GEB e Diretor Doutrinário da casa, relembrou alguns casos atendidos por Spartaco e repetiu uma importante recomendação dada na época de Spartaco por Manecão (espírito): os passistas precisam redobrar atenção à conduta ética e respeitosa nas residências que visitam.
Na tarde de comemorações, um assistido do grupo contou, emocionado, sobre os benefícios recebidos durante o período que recebeu os passes em casa. Rodolfo Wilnils, que se recupera de um câncer, recebia semanalmente a visita dos Samaritanos durante o tratamento de quimio e radioterapias: - Me trouxe paz e esperança, me ajudou a refletir sobre o quê aprender com a doença.
Parábola do Bom Samaritano ( Lucas 10:25-37)Certa ocasião, um perito na lei levantou-se para pôr Jesus à prova e lhe perguntou: “Mestre, o que preciso fazer para herdar a vida eterna?” “O que está escrito na Lei?”, respondeu Jesus. “Como você a lê?” Ele respondeu: “‘Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento’ e ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’”. Disse Jesus: “Você respondeu corretamente. Faça isso, e viverá”. Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: “E quem é o meu próximo?” Em resposta, disse Jesus: “Um homem descia de Jerusalém para Jericó, quando caiu nas mãos de assaltantes. Estes lhe tiraram as roupas, espancaram-no e se foram, deixando-o quase morto. Aconteceu estar descendo pela mesma estrada um sacerdote. Quando viu o homem, passou pelo outro lado. E assim também um levita; quando chegou ao lugar e o viu, passou pelo outro lado. Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, quando o viu, teve piedade dele. Aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, deu dois denários ao hospedeiro e lhe disse: ‘Cuide dele. Quando eu voltar lhe pagarei todas as despesas que você tiver’. “Qual destes três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” “Aquele que teve misericórdia dele”, respondeu o perito na lei. Jesus lhe disse: “Vá e faça o mesmo”. |
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Fotos da comemoração dos 40 anos
- Texto: Simone Queiroz
- Fotos: Ruy Gatto
45 anos distribuindo amor e caridade
Unidade Assistencial Dona Aninha, em Vila Brasilândia,
completa 45 anos distribuindo amor e caridade
“São 45 anos de mais luz na vida de centenas de milhares de pessoas que aqui frequentam. Nosso coração se enche de alegria e júbilo por tantas conquistas. É um momento inesquecível para todos nós”. Assim, Luiz Mello, segundo vice-presidente e diretor da Unidade Assistencial Dona Aninha, definiu a comemoração do lançamento da pedra fundamental da unidade do GEB em Vila Brasilândia, ocorrida no dia 30 de abril.
Na presença dos amigos espirituais e diante de um auditório repleto de trabalhadores e frequentadores antigos e atuais, a prece de abertura, feita por Lourdes, destacou a necessidade de prosseguimento da caridade por meio do amor.
Luiz Mello fez os presentes mergulharem na história do GEB, em especial do Núcleo Assistencial Dona Aninha, destacando o trabalho dos incansáveis desbravadores e as ações desenvolvidas ao longo dos anos.
“Aqui temos a sustentação de Allan Kardec, codificador da doutrina que nos ilumina; Bezerra de Menezes, nosso fiador; Batuíra, líder amigo; Chico Xavier, orientador dos trabalhos; e Spartaco Ghilardi, médium e trabalhador de todas as horas”, afirmou o vice-presidente.
Trabalhos que fizeram história
Antes de se implantar o Grupo Espírita Batuíra, em 1964, cuja primeira unidade se estabeleceu na Rua Caiubi, há 40 anos o GEB já existia no plano espiritual, oportunidade em que, “nós, as pedras do caminho, nos encontraríamos nesse rio”, conforme explica Mello.
Segundo o vice-presidente, pessoas avalizadas pelo mundo maior, exemplos de coragem, compromisso, determinação e esforço, formaram a diretoria em 1964.
Em seguida, trabalhadores do GEB se dirigiram a Vila Brasilândia e levaram carinho, amor, esperança e alimento do corpo e da alma por meio da Distribuição Semestral. Os voluntários entravam de peito aberto e coração alegre nas ruelas e vilas, que careciam de saneamento básico e dignidade. “Muitas pessoas que passaram em Vila Brasilândia aprenderam a amar os semelhantes, a desenvolver os bons sentimentos e a exercitar a caridade”, salientou Mello.
Em meio às dificuldades no percurso, mas contando sempre com a garra do batuirense e o amparo dos amigos espirituais, ao longo do tempo o GEB conseguiu implantar o programa da Família Assistida, a sopa fraterna, após recomendações de Chico Xavier, atendimento médico e odontológico, Centro de Educação Infantil, cursos, corte de cabelo, além da assistência espiritual por meio dos passes, palestras evangélicas, fluidoterapia, Curso Básico, Coeem, dentre outros.
Núcleo Assistencial Dona Aninha
Após definição da transferência da área assistencial para Vila Brasilândia, começou-se a busca por um terreno adequado. Em 25 de abril de 1971, um novo ciclo foi iniciado com o lançamento da pedra fundamental no Núcleo Assistencial Dona Aninha, instalada no conhecido Jardim do Manecão.
“Sabíamos que os recursos não nos faltariam se estivéssemos sempre na linha do bem”, pondera Mello.
Assim, o GEB foi recebendo doações diversas, desde materiais de construção de casas que seriam demolidas, até um terreno em Atibaia, cujo valor serviu para pagamento do terreno em Vila Brasilândia e das reformas da unidade na Caiubi.
Com relação às doações, Douglas Bellini, presidente do Conselho de Administração do GEB, lembra-se dos causos que marcaram a história do GEB e diz que é importante acreditar e buscar tudo aquilo que se necessita. “Aquela chama que nos motivou durante todos esses anos continua acesa. Peço aos jovens que continuem com esse trabalho. Temos a responsabilidade de tocar essa chama”, completa.
Experiências emocionantes
Durante a comemoração, quatro mulheres relataram suas experiências e o significado do GEB em suas vidas. Dentre elas, Maristela Ferreira, mãe de seis filhos, foi uma das atendidas pela Unidade Dona Aninha e, hoje, é voluntária do Atendimento Jurídico Fraterno. “Minha vida ganhou muito mais sentido depois que conheci o Batuíra”, depôs Maristela, emocionando o público.
Ronaldo Lopes, presidente executivo do GEB, considera existir um entrelaçamento entre as pessoas: “Essa festa é a concretização que essa Casa continua porque aparecem novas pessoas entrelaçadas em outras vidas dizendo: Aqui estou! Isso dá a certeza de que o GEB continuará”, avalia Lopes.
Após a prece de encerramento proferida pela Betinha, pedindo que “a paz de Jesus nos una e abra as portas para servirmos a Deus”, o grupo Brasa – Meninos da Brasilândia fez apresentações de dança e violão e, para finalizar a festa, todos cantaram a tradicional Canção da Alegria Cristã.
Galeria de fotos
Texto: Talita Caetano - Fotos: Danilo Ramos e Arquivo.
50 anos acolhendo mães e filhos
Curso de Orientação Maternal celebra cinco décadas com mais de 16 mil alunas
A barriga de 7 meses desponta... vem aí uma menininha, que vai se chamar Melina Gabriela... A futura mamãe descobriu que estava grávida aos 17 anos.
Laís dos Santos Araújo é uma das alunas da atual turma do Curso de Orientação Maternal, programa do Grupo Espírita Batuíra que está completando 50 anos de atendimento às mulheres de Vila Brasilândia. Em nossa casa, recebem as primeiras lições de como cuidar de seus bebês, e também de si, de sua saúde, de seu corpo, nesta nova fase da vida. Claro, são amparadas em suas necessidades materiais imediatas: ao final do curso, recebem um enxoval caprichado para o bebê.
Trata-se de uma oportunidade preciosa para muitas jovens mulheres que eventualmente até já tiveram contato com outros bebês – irmãos, primos, vizinhos, sobrinhos. Mas, no curso, aprendem técnicas de cuidado, higiene, amamentação e, também, conceitos importantes, como a formação de um lar saudável, o papel da família, educação dos filhos etc. São nove aulas (uma por semana) em que comparecem à Unidade Dona Aninha.
Laís está aprendendo muito e adorando a chance de estar no curso: “Eu olhava mulheres grávidas e sonhava com a minha vez, então de certa forma planejei, não foi algo inesperado. Eu ajudei a cuidar da minha irmã mais nova e também dos meus sobrinhos, tenho experiência, mas estou aprendendo coisas novas. O enxoval ao final será muito útil, porque eu estou desempregada, apenas meu marido trabalha como auxiliar de pedreiro.”
Um olhar sobre esse trabalho nos ajuda a compreender as mudanças de costumes na sociedade, as conquistas e os desafios das jovens do nosso tempo e como tudo isso se relaciona com uma realidade tão precária do ponto de vista financeiro, num dos bairros mais pobres da cidade, como é a Vila Brasilândia.
A atual coordenadora do Curso de Orientação Maternal, Mara Colloca, faz uma radiografia do momento:
“Nota-se o crescente número de gestantes adolescentes! Assim, em 2007 foi criado o ‘Vou Ser Mamãe’, um grupo especialmente dirigido às jovens gestantes, com o objetivo de dar um entendimento melhor ao momento que vivem - a gravidez e a responsabilidade que ela representa.”
Mara Colloca ladeada por Cristina e Karin do Grupo Vou Ser Mamãe!
Mãezinhas de ontem e de hoje
O Curso de Orientação Maternal surge oficialmente em 1972, mas há informações de que, mesmo antes, algumas voluntárias se mobilizavam em socorro de futuras mães do bairro.
Quando o programa foi criado, ficou sob a supervisão de Ana Segundo, a querida Dona Aninha, que dá nome à nossa unidade em Brasilândia, e que tinha como auxiliar Dona Elizabeth Tóffoli. Aulas, conversas, o lanche da tarde, os filhos mais velhos sendo cuidados por outras voluntárias... tudo isso fez parte daqueles primeiros tempos e, já no primeiro ano de realização, o curso teve 40 participantes.
Hoje, 50 anos depois, 16.010 mulheres passaram por esse programa tão importante, que colabora para que a chegada de um novo ser entre nós seja um momento de alegria e esperança.
Ana Lucia Silva de Lira, de 52 anos, fez o curso em 1998, quando estava grávida de Vitor. Ela já tinha a Luisa, hoje com 27. Ana comparecia às reuniõesda Fluidoterapia, quando soube da iniciativa da casa em favor das gestantes e se inscreveu. Era um momento familiar complicado para ela:
“Minha mãe havia falecido e eu precisava sentir-me acolhida. Além disso, meu marido enfrentava a falência da distribuidora de doces que tínhamos, e que era fundamental no sustento da família. Embora eu tivesse ajudado a cuidar de todos os meus irmãos mais novos e já fosse mãe, aprendi muito no curso a respeito de amamentação como atender bem meu filho. O enxoval também veio em boa hora. E devo dizer que adorava as reuniões! Estar ali com outras mulheres, trocando experiências... tudo me fez muito bem.”
De assistida, Ana Lucia passou a voluntária. Quando o filho atingiu um ano de idade, ela começou a desempenhar atividades no Grupo Espírita Batuíra, como recepcionista da UTE (Unidade de Terapia Espiritual), monitora na Escola de Moral Cristã e, atualmente, dá aulas de artesanato.
Durante a pandemia
Nos primeiros dois anos da pandemia, as aulas para gestantes precisaram ser suspensas, atendendo às regras de distanciamento. Porém, Mara Colloca e as demais participantes do trabalho não ficaram paradas.
Duzentos e noventa enxovais foram entregues às mães que bateram à nossa porta, precisando de ajuda. Além disso, aproveitaram o tempo para reciclar as aulas, adequando ideias às novas realidades.
O trabalho buscou atualizar temas como parto, amamentação, planejamento familiar consciente e tantos outros assuntos, utilizando novas ferramentas pedagógicas como vídeos e dados disponibilizados por diferentes fontes, como, por exemplo, o Ministério da Saúde.
Definitivamente, cinco décadas depois de sua fundação, o Curso de Orientação Maternal tem um passado e um presente - e o futuro está sendo planejado, como diz Mara:
“Assim caminha esse trabalho, de que tenho a honra de participar e conduzir, para dar continuidade a todo o empenho depositado pelas voluntárias de 50 anos atrás! Um trabalho que me inspira para que tenhamos jovens e mulheres mais conhecedoras de si mesmas.
Da esquerda para a direita: Jade, Marcia, Adriana, Sandra, Mara, Marli e Cleuza fazem parte da equipe atual de voluntárias do Curso de Orientação Maternal da Unidade Dona Aninha da Vila Brasilândia.
- Texto de Simone Queiroz
- Publicado no Batuíra Jornal nº 148
50 anos de estudo de O Livro dos Espíritos
A comemoração do jubileu foi realizada no dia 3 de novembro, com uma apresentação do diretor de doutrina do GEB, Geraldo Ribeiro, e mais a participação de dois membros do grupo, Sonia Braga e Iraci Branchini.
Geraldo fez um breve histórico do estudo do livro, desde o início, em 1964. até os dias atuais. Lembrou de pessoas que coordenaram esse estudo, tais como Savério Latorre, Luiz Cláudio Pugliese, e agora Meire Elias e Dilson Ramos. Disse ainda que quem estuda e compreende os ensinos de O Livro dos Espíritos, está apto a entender as demais obras da codificação e outras que temos à nossa disposição.
Na oportunidade, mencionou alguns nomes que participaram do estudo de O Livro dos Espíritos, e que hoje, são diretores de outros centros espíritas, como Janet Duncan, em Londres, e Orlando Carvalho, em Lisboa.
Sonia, por sua vez, prestou uma homenagem ao grupo de estudo atual, ressaltando o trabalho em equipe, a empatia existente entre os participantes, e o papel da corrdenação que tem se notabilizado pela oportunidade que confere de todos darem sua opinião.
Iraci declamou duas poesias de autoria de Casimiro Cunha, psicografia de F.C.Xavier, extraídas do livro Parnaso de Além-Túmulo. A primeira poesia é intitulada Espiritismo e a segunda, Aos Companheiros da Doutrina.
No encerramento, foi feita uma apresentação de fotos em slides, recordando o passado e o presente. Foi um evento simples, porém, emocionante. Que Deus abençoe essa reunião!
Meire Elias e Dilson Ramos, atuais voluntários coordenadores do grupo de estudos de O Livro dos Espíritos.
- Texto: Geraldo Ribeiro
- Fotos: Dilson Ramos.
GEB comemora 50 anos de fundação.
Caridade é perfume de Deus.
Marco Antonio disse que o GEB é uma casa especial. Nesta casa, disse, muitos Espíritos encarnados e desencarnados tiveram suas vidas modificadas pela mensagem evangélica recebida. Nestes 50 anos o Grupo Espírita Batuíra vem cumprindo com as cinco principais funções de uma Casa Espírita, ressaltou.
É uma Escola de almas encarnadas e desencarnadas. Aqui se desenvolve a caridade, esse perfume de Deus. É um Hospital iluminado, onde somos os doentes e somos os nossos próprios médicos, pois a evolução dos Espíritos é intransferível. É conquista individual de cada um, pois a cada um segundo as suas obras. É Templo de oração e sintonia com os mentores espirituais. É Oficina da caridade, ajudando a transformação de encarnados e desencarnados sob o prisma bio-psico-social-espiritual. É Lar coletivo, onde aprendemos com as nossas diferenças e diversidades, evitando o delírio da supremacia evolutiva, ou seja, nós não somos o centro do universo. Cabe a cada um de nós vivermos com humildade e exercendo a caridade.
50 Anos: Passado e Futuro, na mesma direção.
A diretoria do Grupo Espírita Batuíra prepara um calendário especial de eventos para festejar os 50 anos de sua fundação.O slogan escolhido para esse logotipo comemorativo é “Passado e Futuro, na mesma direção”, que enfatiza a responsabilidade dos atuais e futuros dirigentes de continuar levando a casa pelos mesmos trilhos idealizados pelos seus fundadores, demonstrando a continuidade da filosofia do GEB que é “Trabalho, Trabalho e Trabalho”, de conformidade com o pensamento de seu mentor espiritual Antonio Gonçalves da Silva “Batuíra”.
Fundado em 15 de janeiro de 1964 o Grupo Espírita Batuíra comemora este ano o seu cinquentenário de existência com objetivos direcionados à assistência ao próximo, além de múltiplas atividades voltadas para a educação da criança, do jovem, da gestante, das famílias carentes, e dos idosos, sendo também um centro de excelência na formação e divulgação doutrinária, dentro dos princípios da Codificação Espírita elaborada por Allan Kardec.
No início de suas atividades, o GEB era apenas uma casinha que assistia a um pequeno grupo de pessoas. Mas o tempo foi passando, as atividades se multiplicando e novos desafios sendo almejados.
Hoje, o GEB compreende cinco unidades de trabalho: a Unidade Doutrinária Spartaco Ghilardi, que é a matriz e sede administrativa/educacional na Rua Caiubi, e as filiais: O Espaço Apinagés, na rua Apinagés; a Unidade Assistencial Dona Aninha e o Centro de Educação Infantil Batuira, ambos localizados na Vila Brasilândia; e a Casa de Cuidados Lar Transitório Batuíra, no bairro da Bela Vista. Essas cinco unidades mobilizam atualmente mais de 600 voluntários, além de um pequeno grupo de funcionários contratados.
A filosofia do GEB não é apenas socorrer pessoas em dificuldades, dando-lhes apoio material. A entidade busca, acima de tudo, permitir a melhora gradativa da autoestima, oferecendo a possibilidade do desenvolvimento pessoal e, conseqüentemente, a reinserção social.
O início
Das reuniões informais de um grupo de pessoas movidas pelo mesmo ideal cristão de servir ao próximo, nasceu a idéia de fundação de um centro espírita, que mais tarde viria a se chamar Grupo Espírita Batuíra. As reuniões aconteciam na residência do Sr. Spartaco Ghilardi, desde 1961.
Com o crescente aumento do número de pessoas a essas reuniões, a alternativa mais viável para a solução do problema foi a criação do Grupo Batuíra. A data da fundação deu-se no dia 15 de janeiro de 1964, sem ainda um nome definido.
Só no dia 31 de janeiro do mesmo ano, a partir de uma comunicação do espírito do Dr. Bezerra de Menezes, através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier, veio a informação de que ninguém melhor do que o apóstolo paulistano Antonio Gonçalves da Silva Batuíra para ser o mentor espiritual da casa e emprestar a ela o seu nome.
Fundadores
Cópia da ata da reunião para a fundação do Grupo Espírita Batuíra realizada no dia 15 de Janeiro de 1964. A reunião foi realizada na Rua Rosa e Silva nº 247, em Perdizes, na Capital. A ata registra alguns fatos interessantes: os trabalhos foram conduzidos pelo sr. Apolo Oliva Filho, que após prece inicial, fez um breve relatório sobre os motivos determinantes da fundação do Centro. Eis um extrato da ata, iniciando pelo relatório do Sr. Apolo:
1º) Grupo de Estudos e Prática do Espiritismo que inicialmente, há cerca de uns quatro anos atrás, nascera na residência do médium Spartaco Ghilardi; 2º) Com o crescimento do Grupo passara a funcionar, provisoriamente, na sede do Centro Beneficente "José de Andrade, situado na rua Apiacás 739; 3º) Orientação espiritual através do médium Francisco Candido Xavier e Waldo Vieira, no sentido do Grupo transformar-se em Centro, funcionando independentemente de quaisquer outras instituições. Nesse particular o médium Spartaco Ghillardi usou da palavra oferecendo valiosos subsídios retrospectivos. Pelo sr. Apolo Oliva Filho foi dito que na presente reunião deveriam ser tratados os seguintes assuntos: 1º) Indicação de uma Comissão Diretora Provisória; 2º) Indicação de uma Comissão Especial encarregada da elaboração do projeto de Estatutos Sociais; 3º) Quadro de mantenedores; 4º) Localização provisória e definitiva; 5º) Fixação da data da Assembléia Geral para discussão e aprovação dos Estatutos e eleição da Diretoria e Conselho. Passou-se, a seguir, ao cumprimento dos ítens indicados, recebendo a seguinte resolução: item 1º) A Comissão Diretora Provisória ficou assim constituída: Presidente - Apolo Oliva Filho; Secretário - Djalma de Deus Silva e Tesoureiro Savério Latorre. Após eleição, assumindo a direção dos trabalhos o sr. Apolo Oliva Silva agradeceu a demonstração de confiança dos confrades presentes em seu nome e no dos demais componentes da Comissão Diretora Provisória. Em seguida, designou-se a Comissão Especial encarregada de elaborar o projeto de Estatutos Sociais, constituída pelo Srs. Apolo Oliva Filho, João Tófoli e Dr. Luiz Monteiro de Barros. Discutida a finalidade do Centro, deliberou-se que será o seguinte, além de outras que serão incluídas oportunamente nos Estatutos: a) dedicar-se ao estudo e à prática do Espiritismo, no seu tríplice aspecto - religioso, filosófico e científico, - de acordo com a codificação de Allan Kardec e obras espíritas subsequentes e complementares, surgidas com o desenvolvimento natural do Cristianismo; b) Difundir a Doutrina Espírita por todos os meios humanos, na sua missão de espiritualização da humanidade. Dentro do ítem seguinte "Quadro de mantenedores" propôs o sr. Apolo Oliva Silva a criação de uma quadro mantenedor inicial com a cota mensal de Cr$ 5.000,00 (cinco mil cruzeiros) para atender as despesas de aluguel e instalação. Todavia os presentes aprovaram que a cota seja dada na medida da possibilidade de cada um um. Quanto ao ítem 4º deliberou-se que a localização do Centro será preferencialmente em zona perto das vias marginais, que seja acessível à maioria. Deverá ser observada a questão do silêncio, de ambiente e outros. O salão deverá comportar no mínimo 100 (cem) pessoas. Deliberou-se que a Comissão de Locação será integrada pela Comissão Diretora Provisória e dos srs. Spartaco Ghillardi e dr. Reynaldo Kuntz Busch. Em relação ao ítem 5º, deliberou-se que a assembléia geral para aprovação dos Estatutos e eleição de Diretoria e Conselho será marcada futuramente. Feita uma concentração, para se ouvir o plano espiritual, houve manifestação do espírito mentor "Batuíra", através do médium Spartaco Ghillardi. A prece de encerramento foi feita pelo confrade Laércio Tófoli.
Como um registro histórico e uma homenagem, abaixo apresentamos as 62 pessoas que assinaram a ata de fundação do Grupo Espírita Batuíra:
Fundadores | |||
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Alda Bertolini Tóffoli | Álvaro Pereira de Matos | Américo Montagnini | Ana Garcia Santos Segundo |
Antonio de Bello Filho | Apolo Oliva Filho | Arthur Thomaz C. Silva | Cândida F. Oliveira Barbosa |
Carlos Jordão da Silva | Carmen Galves Latorre | Carolina Pereira Sabbag | Consuelo Marcos Ferrani |
Cyomaia de G. Andrade | David R. Berezovsky | Delma Tóffoli de Oliveira | Dinah Carvalho de Bello |
Djalma de Deus Silva | Edith Costa | Elias Barbosa | Elizabeth Fernandes Tóffoli |
Erminda Gnochhi | Hernani Guimarães Andrade | Floriano M. Alves | Garibaldo Muoio |
Geraldo S. de Carvalho | Gilberto Rocha Lisboa | Gino Ghilardi | Hermelindo Latorre |
Hermenegildo A. Pastori | Humberto F. Gabriel | Irene Bitelli | João Tóffoli |
Joaquim Marcos Soares | José Maria Rocha Lisboa | José Muniz | José Venâncio D. de Andrade |
Laércio Tóffoli | Lena S. Oliva Berezovsky | Luiz Monteiro de Barros | Lygia Taranto P. de Mello |
Maria da Gloria P. Alves | Maria Teresa B. Frotta | Marianna F. Gabriel | Mário Ithamar Montagnini |
Milton Marcos | Mina Berezovsky | Nadir Jaber Pereira | Nedda Maria Ghilardi |
Nelson Rueda | Neyde Gandolfi Oliva | Odila G. Meirelles | Oswaldo Ghilardi |
Paschoal Frotta | Reinaldo Kuntz Busch | Rina Ghilardi | Rivail Araujo |
Savério Latorre | Sergio Ghilardi | Spartaco Ghilardi | Sérgio M. Victor Rodrigues |
Zita Ghilardi |
Nota da redação: não foi possível identificar um nome na ata.
Primeira diretoria
A primeira diretoria contou com a seguinte organização:
Cargos | Titulares |
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Presidente | Savério Latorre |
Primeiro Vice-Presidente | Ermelindo Latorre |
Segundo Vice-Presidente | Dr. Reynaldo K. Busch |
Primeiro Secretário | Djalma de Deus |
Segundo Secretário | Dr. Laércio Tóffoli |
Primeiro Tesoureiro | Garibaldo Muoio |
Segundo Tesoureiro | Dr. David Berezovsky |
Bibliotecário | Dra. Lygia Taranto P. de Melo |
Primeiro Vogal | Dr. Antonio Bello Filho |
Segundo Vogal | Zita Ghilardi |
Terceiro Vogal | Ana Garcia Santos Segundo |
Departamento de Doutrina | Spartaco Ghilardi |
Departamento Assistencial | Carolina Pereira Sabbag |
Relações Públicas/Palestras | Apolo Oliva Filho |
52 anos de atividades permanentes
O Grupo Espírita Batuíra, seguindo a orientação de Chico Xavier, abre suas portas durante a semana inteira. Acolhe com bondade e amor, todos que a procuram, sem qualquer discriminação. A prática mediúnica e o estudo da Doutrina Espírita sempre fizeram parte de seus princípios desde sua fundação.
O início
Em 15 de janeiro de 1964, quarta-feira, à noite, inicia-se no bairro de Perdizes, o Grupo Espírita Batuíra. A iniciativa partiu de um grupo de abnegados espíritas, tendo à frente, Spartaco Ghilardi. Segundo ele, a casa, que ora estava materializando na Terra, já existia no mundo espiritual há mais de 40 anos.
A iniciativa para fundá-la já vinha sendo objeto de cogitação, no mundo espíritual, há alguns anos, por Dr. Bezerra de Menezes; e reforçada aqui, na Terra, por Francisco Cândido Xavier; ele entendia que o médium Spartaco precisa ter uma casa espírita própria, para poder ajudar mais aos necessitados. A primeira mensagem de Dr. Bezerra, sinalizando para a criação da nova casa, data de 30 de setembro de 1955.
A localização
A Rua Caiubi, onde o GEB fixou-se, tem como suas paralelas, à direita, no sentido centro-bairro, as ruas Bartira e João Ramalho. Essas ruas têm algo comum, que é oportuno registrar, a título de curiosidade.
O médium Francisco Cândido Xavier, numa conversa reservada com Spartaco Ghilardi, revelou que Antonio Gonçalves da Silva Batuíra era a reencarnação de João Ramalho.
Portanto, não por acaso, o Grupo Espírita Batuíra foi encontrar pouso na Rua Caiubi; o cacique Caiubi era tio de Bartira, e esta, esposa de João Ramalho. As três ruas: Caiubi, Bartira e João Ramalho são paralelas, uma seguida da outra. Coincidência ou não, fica aí o registro.
52 anos de fundação
Neste ano de 2016, o Grupo Espírita Batuíra completa cinquenta e dois anos de fundação; nessas mais de cinco décadas, muitas obras foram realizadas no campo do bem, contribuindo para enaltecer o bairro. De acordo com o último senso medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o bairro de Perdizes é um dos que têm mais espíritas. Haveria nesse fato influência do GEB? O bom senso leva-nos a crer que sim.
A realidade é que o Grupo Espírita Batuíra , nos dias atuais, é muito conhecido no bairro e, também, em outros distritos dessa grande cidade de São Paulo. É uma instituição muito procurada por pessoas interessadas no conhecimento da Doutrina Espírita. Este fato motiva diretores, trabalhadores e voluntários para atenderem a esse público com distinção e qualidade.
O GEB é uma casa que tem se notabilizado pelo estudo, divulgação e prática da Doutrina Espírita, no seu tríplice aspecto: filosófico, científico e religioso.
É uma casa amável, alegre, feliz; quem chega, sente-se logo como se a ela pertencesse há muitos anos. E quem sabe isso não seja uma verdade! Talvez, antes de encarnar, você não tenha estagiado na instituição de Batuíra no plano espiritual. Por isso, é que Spartaco dizia para as pessoas: "Você é do grupo!".
O fato é que uma obra para se consolidar, não basta somente ter recursos, mas precisa de liderança; liderança de alguém com autoridade moral, para mostrar à equipe o que deve ser feito e, diante de uma dificuldade, apontar soluções.
Neste particular, a liderança foi determinante nos dois planos da vida: físico e espiritual. Bezerra e Batuíra, do outro lado da vida, ditavam palavras de estímulos, convocando-nos ao serviço do bem; do lado de cá, os médiuns Chico Xavier e Spartaco Ghilardi decodificavam essas mensagens, transformando-as em projetos de auxílio aos necessitados.
Trecho de mensagem de Dr. Bezerra de Menezes, recebida por Francisco Cândido Xavier, em 31 de janeiro de 1964, que designou o nome de Batuíra como mentor para o novel centro:
Com respeito à legenda de nossa instituição que, pouco a pouco, se consolida na esfera da emancipação necessária, não nos será lícito esquecer que Batuíra - o Apóstolo da Caridade - abraçou de início as responsabilidades que lhes requisitamos, convertendo-se em fiador abnegado e ativo de nossos empreendimentos perante o Senhor. O Grupo Espírita Batuíra é uma entidade agora inenarrável de nossa confiança. Perseveremos com ele e apoiemo-nos nele, o amigo constante de sempre. Ser-nos-á Batuíra o irmão e o mentor, a inspiração e a diretriz que o evangelho de Jesus ilumina para a garantia dos valores espírita-cristãos em nossos braços. |
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Trechos de mensagem de Batuíra, transmitida pela mediunidade da sra. Erminda Gnocchi, no dia 21 de fevereiro de 1964.
O trabalho é ingente. A batalha, doravante , será mais intensa. Uni vossos esforços, um por todos e todos por um, para que vós possais receber da Fonte Divina, as forças que vos proporcionarão esclarecimentos maiores... ... Na obra realizada na Terra, somos apenas servos fieis, caminhando na vanguarda do bem e da verdade. |
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Assim, há 52 anos, em 1964, materializava-se na Terra, o Grupo Espírita Batuíra, que cresceu rapidamente, para se tornar numa fonte de luz, para tantos que buscam a mensagem esclarecedora do Evangelho e a esperança de viver.
Primeira diretoria eleita, em 1964, para dirigir o GEB.
Primeira Reunião
A reunião de 15 de janeiro de 1964 - a primeira realizada para a fundação do Grupo Espírita Batuíra - foi cercada de muito entusiasmo e emoção. As pessoas vinham chegando devagarinho à residência dos pais de Spartaco Ghjilardi, na Rua Rosa e Silva, bairro de Santa Cecília, em São Paulo, diante de muita expectativa; cumprimentavam-se e abraçavam-se alegremente. Na condição de anfitrião, Spartaco recebia a todos com muito carinho e amor. No ambiente reinava a paz e a harmonia. Emissários espirituais do bem e da verdade, ali estavam presentes, envolvendo a todos em vibração e otimismo.
Os convidados se comprimiam, em pé, no amplo espaço da garagem da casa. A emoção e a confiança na mensagem do Cristo: Ide e pregai, eram visíveis no olhar de cada um. Uma nova casa espírita estava sendo projetada, como uma ponte entre a terra e o céu.
Texto extraído do livro "Grupo Espírita Batuíra - 50 Anos de Mais Luz", de autoria de Geraldo Ribeiro da Silva.
Exemplar desta preciosa obra pode ser adquirido na Livraria Novos Caminhos, na Unidade Caiubi.
54 Anos do GEB
Em sua palestra, Perri observou o processo de mudanças e transformações que ocorrem em todo mundo. Vivemos um mundo dinâmico e conturbado, em transição, disse.
Fez alusão ao discurso do Papa Francisco, um pouco antes do Natal, ao falar para cúria romana, em plena Capela Sistina, se dirigindo aos principais cardeais da Igreja, apontando a eles que é necessário superar as intrigas, as resistências às mudanças e deixarem de se colocar vítimas do processo de mudanças. Dito pelo Papa ao colégio cardinalício é muito forte, sinalizou.
Citou a questão migratória, dos refugiados, onde milhares de pessoas fogem de tiranias, guerras e fome para os países da Europa, em busca de novas oportunidades, muitas delas encontrando a morte em botes frágeis utilizados na travessia de oceanos.
Na América, em especial no Brasil, um país formado por correntes imigratórias, tem acompanhado este processo de acolhimento de haitianos, venezuelanos, da África e tantas outras etnias que nos buscam para um recomeço.
Lembrou que Emmanuel, mentor de nosso querido Chico Xavier, na introdução da obra Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho dizia que Brasil não está somente destinado a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas, também, a facultar ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e de fé raciocinada e a ser o maior celeiro de claridades espirituais do orbe inteiro.
Em relação ao tema Centro Espírita, citou recente pesquisa do IBGE que mostrou o crescimento proporcional do Espiritismo no Brasil, notadamente no Sudeste e Sul do país, ressaltando, todavia, que este avanço não reflete em todas as faixas sociais, principalmente nas mais simples e iletradas. Não será porque ainda não sabemos nos comunicar e tratamos essa parte da população como somente assistidos, indagou. Outra constatação, assinalada por ele é que esta expansão também não aconteceu entre as crianças e os jovens, levando-nos a meditar sobre a necessidade de pensarmos a realidade em que vivemos.
Cabe, no entanto, acentuou, à nossa sociedade a responsabilidade pelas questões ética e moral, seguindo a moral proposta nos evangelhos de Jesus. A transformação, a educação do Espírito com fulcro na Lei/Ética/Moral. Este é papel do Centro Espírita junto às pessoas, à família, levando a visão do evangelho redivivo para a mudança, como a que encontramos em Chico Xavier, por meio de seu exemplo nos centros espíritas em que viveu e em seus livros psicografados, onde realçam a sua dedicação, sua humildade, independência e firmeza na fidelidade a Jesus e na doutrina codificada por Allan Kardec, tal qual preconizou seu mentor Emmanuel.
Mais Luz
Ao encerrar, lembrou Batuíra, afirmando que Emmanuel o denominou como o apóstolo da Doutrina Espirita, em sua obra Mais Luz. Perri citou vários trechos do pensamento de Batuíra dessa obra, segundo ele lições que refletem o Cristianismo Redivivo e nos convida à construção do bem. Sobre o Grupo Espírita, Perri leu a lição 26, que reproduzimos abaixo.
O tema apresentado por Antonio Cesar Perri de Carvalho agradou e arrancou aplausos da platéia presente ao evento.
Coral Interlúdio
Harmonizando o ambiente da celebração do aniversário, o Coral Interlúdio, do GEB, fez apresentação primorosa.
Bolo
Ao final da reunião festiva, para comemorar os 54 anos de fundação do GEB, foi servido um delicioso bolo aos presentes.
Flagrantes
Ronaldo Lopes, Robson Ferreira, Marco Antonio e Cristian Batocchio
Julia Nezu e Geraldo Ribeiro Iraci Branchini e Rosely Marotta Platéia atenta ao evento
Claudio Luiz de Florio, Silvia e Eduardo Barato
Fotos: Simone Queiroz
58 anos de existência
Pelo segundo ano consecutivo a comemoração foi feita no formato on-line, para evitar aglomeração de pessoas, face ao aumento da disseminação da nova cepa do vírus do Covid e o da gripe influenza.
Claro que gostaríamos de estar todos juntos, para o cumprimento amigo que aqueceria a alma de todos integrantes da família batuírense, contudo, a opção foi a de festejar esse mágico instante graças à tecnologia e a internet, utilizando o nosso canal GEB.
Para este momento especial, a mesa virtual do programa foi composta por Ronaldo Martins Lopes, presidente da diretoria executiva do GEB; Geraldo Ribeiro da Silva, primeiro vice-presidente e diretor de Doutrina e da Unidade Spartaco Ghilardi, na rua Caiubi; o palestrante do dia Dr. Marco Antonio Pereira dos Santos, membro do conselho de administração desta Casa e pelos apresentadores José Carlos Zaninotti, diretor de comunicação e relações públicas e Simone Queiroz, segunda secretária e editora do Batuíra Jornal. O suporte técnico para a transmissão foi dado pelos os companheiros de tecnologia Jorge Crypko, segundo tesoureiro e Robson Ferreira, presidente do conselho fiscal.
Ao fazer a prece inicial, Geraldo Ribeiro relembrou os primórdios da fundação da Casa em 1964 quando pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier, o Dr. Bezerra de Menezes orientou o médium Spartaco Ghilardi a materializar o Grupo Espírita, que contaria como patrono e mentor o Espírito Batuíra.
O GEB materializou-se aqui em São Paulo, no bairro de Perdizes, em 1964, em uma casinha singela no número 1306 da Rua Caiuby, que se transformou em nossa Unidade Doutrinária Spartaco Guilardi. Logo depois, em 1971, foi instalado, em Vila Brasilândia, o núcleo assistencial, que hoje é a Unidade Assistencial Dona Aninha. Em 1984, um novo desafio foi realizado: na Brasilândia é criada a creche que é hoje o Centro de Educação Infantil Batuíra. E, em 2002, foi inaugurado o Espaço Apinagés e a Casa de Cuidados Lar Transitório Batuíra, que atende a população de moradores de rua do sexo masculino durante o período de convalescença após sofrerem cirurgias e oferecendo-lhes a possibilidade reinserção social.
Imagens de várias atividades realizadas no período de pandemia foram exibidas, a demonstrar que o nosso GEB manteve o seu compromisso de atender a todos aqueles que se apresentaram trazendo no olhar e no coração alguma dor, alguma desesperança... uma necessidade que fosse como a de um prato de comida, a de um curativo, a de uma palavra de conforto.
No Lar Transitório, por exemplo, as imagens mostraram que os leitos estiveram ocupados o tempo todo recebendo aquele que precisava convalescer de cirurgias e tratamentos. Nenhum assistido foi contaminado dentro no Lar, tal a atenção aos cuidados sanitários empregados pela equipe de trabalho.
No Centro de Educação Infantil Batuíra, as crianças foram retornando aos poucos em maior número às atividades também presenciais, algo fundamental para o desenvolvimento psicossocial delas, liberando os pais para trabalharem na busca do sustento da família.
Na Unidade dona Aninha, vídeo mostrou que de segunda a sábado, cerca de 250 marmitas foram servidas todos os dias, chegando a mais de 50 mil marmitas distribuídas. Mais de 4 mil cestas básicas, algo em torno de 300 cestas mensalmente foram entregues; duas Distribuições semestrais foram realizadas. Trinta e sete crianças frequentaram as atividades do Brasa Mais, 157 mães receberam enxoval para seus bebês, o curso de padaria foi retomado, e tivemos a primeira turma Curso de Limpeza Corporativa e Limpeza e Higiene Hospitalar, enquanto foram retomadas as rondas noturnas para a população que habita as ruas de nossa capital.
Na área doutrinária, as atividades online foram importantes instrumentos para suprir a ausência das reuniões presenciais. Na Escola de Moral Cristã, na Mocidade espírita, Curso Básico, no COEEM, nos grupos de estudo das obras de Allan Kardec e Emmanuel: só entre frequentadores, alunos e facilitadores tivemos cerca de 780 pessoas. Multiplicaram-se os grupos de WhatSapp em substituição a reuniões presenciais. Foram 100 palestras ao longo de 2021 no canal GEB.
Foi emocionante rever essas tocantes imagens. Tem sido tempos difíceis o que estamos vivendo, mas ficou claro nesses vídeos que o trabalho sacode, chama e restabelece a harmonia e equilíbrio de viver, como sempre nos pautou o mentor Batuíra, ao dizer que é necessário trabalho, trabalho e trabalho. Dai o agradecimento à família batuírense pelo apoio e pela colaboração e extensivo a todos que de tantas formas diferentes se colocaram a serviço de Jesus.
Voluntário
O programa também fez uma homenagem especial à figura do voluntário, escolhendo como símbolo desses voluntários Douglas Musset Bellini.
Ao final, Ronaldo Martins Lopes, presidente do GEB fez a prece de encerramento.
Tempo de Reconciliação.
Muito emocionado, a palestra feita pelo Dr. Marco Antonio teve como foco o tema Tempo de Reconciliação.
Para rever a palestra, na sua integra, basta acessar a nossa página do canal GEB.
59 Anos: Encontro de Gerações
Dr. Marco Antonio fez a prece inicial, rodeados por Geraldo Ribeiro, Saulo Cezar, Ronaldo Lopes e Robson Ferreira.
O evento, transmitido também pelo canal GEB na internet, trouxe na parte musical, a reunião de duas gerações de pianistas frequentadores da Casa, cujas apresentações foram aplaudidas e foram motivo de muita emoção. O alimento do Espírito foi proporcionado pelo palestrante Saulo Cezar da Silva com a palestra Centro Espírita: Escola de Almas.
Saulo Cezar da Silva nasceu em Ceres (GO) e atualmente está residindo em São Paulo. De família espírita, quando jovem foi em Goiânia, onde morava, evangelizador e coordenador do grupo de Mocidade. Está vinculado à Federação Espírita do Distrito Federal e à FEB – Federação Espírita Brasileira. Saulo é palestrante, organizador do projeto “O Evangelho por Emmanuel” e membro da Comissão Administrativa do NEPE – Núcleo de Estudos e Pesquisas do Evangelho, que funciona no Distrito Federal.
Saulo conseguiu magnetizar a plateia com o tema O Centro Espírita: Escola de Almas.
Encontro de gerações
Ana Terezinha Noce Aguiar (82) e Júlia Costa (13). Dona Teresinha chegou ao GEB há 37 anos para assistir palestras. Foi logo entendendo o lema de nosso patrono Batuíra: trabalho, trabalho e trabalho. Arregaçou as mangas, mergulhou no trabalho e hoje é dirigente da reunião publica das sextas-feiras, conhecida por todos como a reunião da Dona Teresinha. O piano, sua paixão, foi para atender a um pedido de Spartaco Ghilardi, que ressaltava a importância da música para harmonizar o ambiente para o nosso trabalho.
Júlia, filha dos nossos frequentadores Cecilia e Antonio Costa, já frequentava o nosso GEB antes de nascer, porque a mãe, ainda grávida, vinha com o marido semanalmente estudar no grupo de O Livro dos Espíritos. Aos 5 anos, começou a frequentar a Escola de Moral Cristã e este ano começará na pré-Mocidade. Quando ainda pequenina ficava encantada quando ouvia os acordes de Dona Terezinha ao piano. Ganhou dela um “pianinho”. Nesse domingo, mostrou que é uma exímia pianista, seguindo os passos de sua inspiradora.
Domingo de muita alegria. Ao final da reunião foram sorteados alguns livros da Doutrina entre os presentes. Não faltou “Parabéns a Você” e a distribuição do bolo de 59 anos de existência do GEB.
Assista a festa e a palestra completa de Saulo Cezar da Silva. Clique no link abaixo:
60 anos da Escola de Moral Cristã
A comemoração pelas 6 décadas ininterruptas de atividade uniu passado e presente, numa linda cerimônia na Unidade Doutrinária Spartaco Ghilardi, em Perdizes.
A coordenação da EMC homenageou dona Vanda Pereira dos Santos, primeira diretora, que iniciou os trabalhos ao lado de Neide Oliva e Rina Ghilardi.
Os alunos cantaram, tocaram instrumentos, exibiram cartazes com frases de Pedro de Carmargo Vinicius, educador espírita que dá nome à escola. A coordenação geral, a cargo de Moema Melani, Sylvana Fioretti e Maria Fernanda Almeida, criou um texto poético, em que educadores, pais e alunos liam estrofes com a história e o papel deste trabalho na casa espírita.
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Antigos frequentadores e educadores também participaram da celebração, caso de Maria Cristina Santos, que além de educadora, foi diretora do departamento, e ainda Ricardo Pastori e Marco Antonio Pereira dos Santos, que quando crianças, frequentaram os primeiros anos da escola e hoje, respectivamente são, presidente da Diretoria-executiva e presidente do Conselho de Administração do GEB. Marco Antonio é filho de dona Vanda, assim como Paulo Sérgio Pereira dos Santos, também presente à comemoração.
Paulo Sergio e esposa, Marco Antonio e esposa, Ricardo Pastori e esposa.
Como disse Moema Melani, as escolas de moral cristã dedicadas às crianças e adolescentes, como a nossa, têm o papel de preservar o futuro. As crianças, ao se tornarem adultos, levam aonde forem o que vivenciam aqui, o que aprenderam sobre a Doutrina Espírita. E não só na teoria, mas no agir, pensar e sentir. “A escola é base para que espalhem a mensagem espírita pelo mundo”
História |
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Departamento de Infância e Juventude
Em janeiro de 1964, o GEB iniciava suas atividades na rua Caiubi, e, neste mesmo ano também iniciou o Departamento de Infância e Juventude tendo como primeira Diretora Dona Vanda Pereira dos Santos que junto com Dona Neide Oliva e Rina Guillard Sobrinho iniciaram as atividades da Escola de Moral Cristã.
Em 1972, Dona Vanda assumiu a Escola de Moral Cristã no núcleo assistencial de Vila Brasilândia. A Mocidade Espírita, que já estava formada na Caiubi, juntou-se à Dona Wanda nesse início de trabalho e por muitos anos foi a base de sustentação na tarefa de unir o alimento físico e moral às crianças e jovens de Brasilândia aos domingos pela manhã. A Escola da Caiubi, equipe domingo, já não sustentava a procura e havia uma enorme lista de espera por vaga. Assim, formou-se uma nova equipe aos sábados, pela manhã, sob a Coordenação de Maria Cristina Santos em 1986. E nesse mesmo ano foi iniciado o Grupo de Pais.
Entrevista |
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Moema Melani, coordenadora da Escola de Moral Cristã, que compartilha a tarefa ao lado de Sylvana Fioretti, conversou com o site. Na foto, elas estão com Geraldo Ribeiro, diretor de Doutrina e segundo vice-presidente do GEB:
Como conceito, qual a importância de uma Escola de Moral Cristã nos centros espíritas, no tempo como o nosso, em que muitas vezes a educação se torna mais difícil, vemos tantos jovens e crianças com problemas. Qual a importância da Escola de Moral Cristã?
É preservar o futuro de uma maneira geral, porque essas crianças que estão aqui conosco elas se espalham não só pelo Brasil, mas pelo mundo. Lá fora elas levam tudo aquilo que vivenciaram aqui, tudo aquilo que aprenderam da doutrina, não só o conteúdo, mas o aprender sensibilizado, o aprender no agir, no sentir, no pensar diferente, no pensar espírito mesmo. Eu acho que a Escola de Moral Cristã é base para isto, para eles se espalharem pelo mundo e espalhar, também, a mensagem da própria doutrina espírita.
São 60 anos de Escola Moral Cristão, qual o desafio hoje que você vê em nossa Casa e qual a alegria desta data?
Fizemos homenagem à Dona Vanda, lembrando o tempo em que nós ainda colávamos figura com lixa em quadro de flanela – o antigo flanelógrafo. Hoje em dia nós temos toda a tecnologia, em que muitas vezes até dificulta, porque na verdade eles buscam conhecimento em todos os lugares. Então o educador, hoje em dia, precisa estar muito mais preparado, porque não é só um passar aquilo que ele sabe – é um trocar, inclusive com Espíritos que a gente percebe que estão aí e trazem uma bagagem às vezes muito maior do que a nossa. Portanto há troca e a compreensão até dessa diferença, porque isso faz uma diferença enorme o que eles trazem. Assim, para nós educadores, o importante é que todos somos reencarnados, trazemos uma bagagem. Essa bagagem merecer ser compreendida, avaliada e compartilhada, o que é o mais importante.
Na sua opinião, qual foi o grande ensinamento que a Dona Vanda deixou?
A Dona Vanda deixou um ensinamento de amor, de exemplo, porque na verdade além dela ter sido nossa primeira diretora, ela foi um exemplo de mãe, exemplo de dedicação, de doação, de amor. Eu sinto tudo isto é que está ligado ao trabalho que a gente faz: um trabalho de doação e de amor.
Equipe atual da Escola Moral Cristã do GEB: trabalho de doação, muito amor e acolhimento.
- Texto e fotos de Simone Queiroz.
60 Anos do GEB
600 famílias atendidas na maior Distribuição do GEB
A 115ª Distribuição Semestral é o 58º Festival Antonio Gonçalves da Silva – Batuíra, patrono do GEB. Desde a inauguração da Casa, nunca falhamos nenhum ano, mesmo agora em meio à pandemia e todas as dificuldades dela decorrentes.
Para realizá-la, todas as regras sanitárias foram respeitadas, inclusive imprimindo uma nova dinâmica de atendimento. Nos anos anteriores, a Distribuição era feita somente em um único domingo, reunindo os representantes das famílias assistidas e os batuirenses, transformando-se em uma verdadeira festa da caridade.
Neste novo formato, face as restrições sanitárias e para evitar aglomeração, as famílias foram atendidas em quatro finais de semana.
Os voluntários, em menor número que anteriormente, mas com o mesmo entusiasmo e amor, continuaram a ser a peça chave para o sucesso da Distribuição.
O diretor da Unidade Luiz Mello acolhe e explica aos voluntários do GEB a nova dinâmica de atendimento da Distribuição.
O número de beneficiados aumentou consideravelmente em relação a anos anteriores pela crescente necessidade observada em Vila Brasilândia - onde o número de desempregados é muito grande.
E para chegarmos até eles, contamos com a ajuda de líderes comunitários, que conseguem mapear com precisão as famílias em situação de maior vulnerabilidade.
Além dos alimentos e demais itens de primeira necessidade, todos levaram para casa roupas e sapatos, que cada família pode escolher na própria Unidade Dona Aninha, em Brasilândia, segundo suas necessidades e as numerações do figurino.
Essa iniciativa permitiu, igualmente, uma outra inovação: eliminou a montagem prévia de kits pelas voluntárias de nossa outra unidade, o Espaço Apinagés, porque geraria aglomeração. E produziu uma satisfação maior aos assistidos, que puderem, eles mesmos, fazerem suas escolhas de vestuário e calçados.
Como tradicionalmente é feito em dezembro, a criançada recebe um brinquedo para alegrar os festejos natalinos juntamente com a cesta de alimentos, os vestuários, os calçados, os itens de higiene. Este ano foram distribuídos 1.100 brinquedos.
Eis o resumo desta verdadeira festa da caridade:
- Colaboraram: Simone Queiroz (texto) e Giuli Figueira (fotos).
73ª Assembléia Geral Ordinária
Relatórios do Exercício de 2018
- Relatório de Atividades de 2018
- Demonstrações Contábeis 2018 x 2017
- Balancete de Verificação Anual 2018
Clique no link abaixo e tenha acesso a todos os documentos:
http://geb.org.br/quem-somos/estatuto-e-atas/relatorios-do-exercicio-de-2018
74ª AGO aprova contas de 2019
Obedecendo todos os protocolos sanitários em razão do COVID19 , a 74ª AGO foi aberta às 15horas do sábado, dia 10, diretamente do auditório da unidade da rua Caiubi e contou com a participação virtual de associados, fundadores e efetivos, conforme disposto pelo estatuto do Grupo Espírita Batuíra e em conformidade com a legislação específica pertinente, adotada neste momento de pandemia.
Presentes no auditório da rua Caiubi, da esquerda para a direita, Marly Rubio, Robson Ferreira, Ronaldo Lopes, Francisco Colloca, Geraldo Ribeiro e Elias Soneto, comandaram a transmissão da videoconferência da 74ª AGO do GEB, ao vivo, aos associados, diretores e conselheiros, por plataforma digital.
Instalada a reunião, foi indicado para presidi-la o primeiro vice-presidente Geraldo Ribeiro da Silva e designados Claudio Luiz de Flório e Francisco Marcos Colloca para primeiro e segundo secretários, respectivamente.
Geraldo Ribeiro, presidente da reunião, destacou que o modelo adotado para a realização desta AGO estava em consonância com as determinações legais, face à crise do pandemia do coronavírus, obedecendo com rigor todas as normas vigentes.
Coube ao terceiro-tesoureiro Francisco Colloca fazer a leitura de extenso relatório de atividades realizadas em 2019. A seguir, Claudio Luiz de Florio, primeiro tesoureiro do GEB, foi convidado a apresentar as contas do balanço financeiro do exercício findo. Ambos relatórios foram aprovados por unanimidade pelos participantes da AGO. A seguir, Robson Ferreira, presidente do Conselho Fiscal, fez a leitura do parecer das contas emitido pelo órgão fiscalizador.
O presidente Ronaldo Lopes, por sua vez, ressaltou o empenho de todos os trabalhadores - funcionários, líderes, diretores adjuntos, diretores, conselheiros e voluntários pelo resultado apresentado em 2019. Disse que a somatória do esforço de todos representa uma sensação agradável do conjunto da obra, retratado nas 117 páginas do extenso relatório aprovado, um verdadeiro registro para a história do GEB.
AGO em tempos de COVID19
A videoconferência, com uso de plataformas digitais, foi adotada para a realização da 74ª Assembleia Geral Ordinária, uma vez que o GEB ainda está com suas atividades presenciais suspensas. A reunião foi um sucesso. Foi obedecido todos os protocolos de segurança sanitária para o encontro presencial realizado na Unidade Spartaco Ghilardi. O Conselho de Administração, presidido por Douglas Musset Bellini, e seus conselheiros, estiveram presentes na reunião virtual. Diretores, adjuntos, associados também prestigiaram a AGO.
Douglas Musset Bellini Iraci Maria Padrão Branchini Jaílton da Silva
- Fotos: Jorge Chrypko
Clique e acesse o conteúdo completo dos documentos aprovados:
80ª A.G.O aprova contas de 2022 do GEB
Diretores e Conselheiros: Em pé, Simone Queiroz, Silvia Bruin, Jailton da Silva e Robson Ferreira. Sentados: Marco Antonio P dos Santos, Iraci Maria P Branchini e Ronaldo Martins Lopes.
A 80ª Assembleia Geral Ordinária reuniu, no dia 25 de julho de 2023, às 19h, na sede do GEB, na rua Caiuby nº 1306, associados em pleno gozo de seus direitos estatutários, fundadores e efetivos, conforme itens “a” e “c” do artigo 8º e item “e” do Artigo 10º do estatuto do Grupo Espírita Batuíra, com direito a voto (com pelo menos 12 contribuições mensais ininterruptas), em atendimento ao item “L” do artigo 13º do estatuto do Grupo Espírita Batuíra.
A ordem do dia da 80ª A.G.O foi a seguinte:
- a) Aprovação do Relatório de Atividades e as contas da Diretoria referente ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2022;
- b) acompanhar a apresentação do Parecer do Conselho Fiscal, conforme reza o §2º do artigo 38º do capítulo VII do Estatuto do Grupo Espírita Batuíra.
Após tomar conhecimento, apreciar, discutir a pauta e acompanhar a leitura do parecer do Conselho Fiscal, os presentes votaram e aprovaram, por unanimidade, o Relatório de Atividades e as contas da Diretoria Executiva referente ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2022.
Conheça os documentos aprovados:
- Relatório de Atividades de 2022
- Balanço Geral, Demonstrativos de Resultados e Notas explicativas às Demonstrações Contábeis do exercício de 2022
- Parecer do Conselho Fiscal do exercício de 2022
Edital de Convocação:
98ª Distribuição Semestral: nove toneladas de alimentos e quase 25 mil peças de roupas entregues.
Uma festa de solidariedade e de fraternidade.
Assim foi a 98ª Distribuição Semestral realizada no Núcleo Assistencial Dona Aninha, na Unidade da Brasilândia, no segundo domingo de Junho de 2013, como já se tornou tradição na Casa de Batuíra.
Desde 1964, sem nenhuma interrupção, são realizadas, de forma planejada, continuada e totalmente gratuita, duas distribuições de roupas, alimentos, cobertores, calçados e brinquedos: uma no segundo domingo do mês de junho e outra no segundo domingo do mês de dezembro.
Este trabalho procura suprir as necessidades de famílias que possuem estritamente o básico para sua sobrevivência e, periodicamente, precisam de um reforço de alimentos, roupas, cobertores e calçados.
Nesta distribuição de Junho, devido ao período de inverno, foram efetuados reforços nas necessidades de agasalhos e cobertores, e gêneros alimentícios de primeira necessidade.
A seleção das famílias que foram contempladas com os kits foi feita pelas equipes de acompanhamento externo da Família Assistida.
Trezentas famílias, totalizando 1629 pessoas, receberam nove toneladas de gêneros alimentícios como arroz, feijão, açúcar, fubá, óleo de cozinha, sal, macarrão e chá. Para completar o kit para cada família, 824 cobertores, 24.435 peças de roupas, 1629 pares de sapatos e 1629 tubos de creme dental.
Sucesso da Campanha Coração Solidário!
Com o sucesso da campanha Coração Solidário junto aos frequentadores, voluntários, simpatizantes, colaboradores e amigos do GEB, que se mostraram extremamente receptivos em auxiliar a Distribuição Semestral, como resultado recebemos, em doação, uma quantidade levemente superior de alimentos às metas estabelecidas.
As quantidades arrecadadas em doação, além das 9 toneladas entregues na Distribuição, serão utilizados nos programas "Família Assistida" e "Sopa Fraterna", mantidos, dia-a-dia, sem interrupção, pelo Grupo Espírita Batuíra na Unidade Brasilândia.
O Conselho de Administração e a Diretoria Executiva do Grupo Espírita Batuíra expressam o seu profundo agradecimento a todos que colaboraram, quer fazendo doações, como auxiliando no empacotamento dos alimentos e roupas no sábado e, também, cooperando para o sucesso da distribuição no domingo no Núcleo Assistencial Dona Aninha, na Unidade Brasilândia.
Voluntários da solidariedade
Um grande número de voluntários esteve presente no Núcleo Assistencial Dona Aninha, da Unidade Brasilândia, desde as primeiras horas da manhã deste domingo.
Cada um deles, com um sorriso nos lábios, sentiam o prazer de acolher as famílias envolvidas no programa, envolver-lhes em vibrações positivas e ajudá-los a carregar os volumes até os ônibus estacionados na frente da Unidade Brasilândia.
Foi gratificante contar com a presença de um grupo de 16 voluntários da empresa Franklin Templeton Investments, empresa mundial com quase 9 mil funcionários, que tem como sua bandeira apoiar iniciativas de voluntariado em comunidades ao redor do mundo, por escolher participar da 98ª Distribuição Semestral como parte de seu projeto Involved de apoio à ações de voluntariado no Brasil.
Ombro a Ombro, sempre lado a lado!
Como ocorre todos os anos, ao final do trabalho de distribuição, dirigentes, amigos, simpatizantes, voluntários e frequentadores do Grupo Espírita Batuíra se reúnem no auditório do Núcleo Assistencial Dona Aninha para a confraternização da atividade solidária e fraterna realizada.
É neste momento que todos sentem a emoção fluir e a alegria de servir.
Após o agradecimento feito a todos os participantes pelos dirigentes do GEB, o encerramento se dá com uma prece de final de gratidão.
Ao final da reunião da campanha Coração Solidário - 98ª Distribuição Semestral de 2013, todos se harmonizaram e cantaram, com muito entusiasmo, a Canção da Alegria Cristã.
Canção da Alegria Cristã
I
Somos companheiros, amigos e irmãos
que vivem alegres pensando no bem
a nossa alegria é de bons cristãos
não fere a Jesus, nem fere a ninguém.
II
A nossa alegria, a nossa alegria
é o bem do evangelho, é o bem do evangelho
vibra e contagia, vibra e contagia
da criança ao velho, da criança a velho
III
Mesmo entre perigos, mesmo entre perigos
daremos as mãos, daremos as mãos
como bons amigos, como bons amigos
como bons cristãos...
IV
Sempre ombro a ombro, sempre lado a lado
vamos trabalhar com muita alegria
pelo Espiritismo mais cristianizado
pela implantação da paz e harmonia.
Fotos: Flavio Della Torre